Sem o tradicional ato cívico de 7 de setembro – Independência do Brasil – os manifestantes que, se organizaram pelas redes sociais, percorreram as ruas da cidade portando cartazes e colhendo assinaturas para um projeto de iniciativa popular, enquanto marchavam até a sede do poder legislativo, onde acontecia um encontro político.
No Palácio 22 de maio eles se encontraram com os deputados Itamar Borges (estadual) e Edinho Araújo (federal), ambos do PMDB. A eles e ao presidente da Câmara Francisco Arouca Poço (PRB) foi entregue cópias do projeto que dispõe sobre a prestação de contas trimestral dos poderes, dentre outros dispositivos.
“O projeto tem como objetivo dar mais transparência as contas públicas. Com todos acompanhando de perto o que está sendo gasto do dinheiro público e como, acreditamos que ele será usado com mais responsabilidade”, explicou Leonardo Volpati, um dos organizadores do manifesto.
Assim como no protesto anterior, em junho, tudo correu pacificamente, o que gerou elogios por parte do comando da Polícia Militar de Fernandópolis.
Os cartazes dessa vez pediam, além da transparência, a tão esperada UTI neonatal, mais vigor na lei de responsabilidade fiscal em alusão aos R$ 33 milhões de dívidas deixadas pela administração anterior, políticas públicas para os jovens, dentre outros.
O número de adeptos foi bem menor do que a primeira. Cerca de 50 pessoas participaram do protesto.