Com o advento tecnológico de carros bicombustíveis ou denominados de “flex” pelas montadoras, é possível escolher qual combustível colocar no automóvel, tanto gasolina como álcool. Contudo, os dois tipos de combustíveis possuem prós e contras quando o assunto é economia.
Geralmente é mais econômico abastecer o automóvel com álcool quando o preço do litro for inferior a 70% do valor da gasolina. Diante disso, o CIDADÃO fez uma pesquisa nos postos de combustíveis de Fernandópolis e verificou que, em praticamente todos, os preços para gasolina e álcool são, respectivamente, R$ 2,899 e R$ 1,799.
Para calcular os preços praticados nos postos basta realizar a divisão de 1,799 por 2,899 e multiplicar o quociente encontrado por 100%. Diante disso, encontra-se o número de 62,1%, sendo o álcool, portanto, inferior a porcentagem de 70%, fazendo dele mais econômico, de um modo geral, se comparado a gasolina. Porém, é possível observar que a margem de economia é pequena. O álcool, para continuar sendo viável economicamente, poderá custar até no máximo de R$ 2,030 em relação a este preço da gasolina.
Para quem anda em rodovias, na maior parte do tempo, o uso do álcool é mais efetivo tanto pelo aumento de potência no motor quanto pelo preço praticado. Para uso de automóveis em perímetro urbano a gasolina e o álcool competem pelo menor consumo. Dependendo, é claro, do modelo do automóvel, motorização, eficácia na queima do combustível entre outros aspectos técnicos e mecânicos. Contudo, é preciso observar que a autonomia do carro abastecido com álcool é menor se compara a autonomia do carro abastecido com a gasolina.
ECOLOGIA
O álcool é um combustível denominado de “ecologicamente correto”. Isto porque sua queima não afeta a camada de ozônio emitindo menos gases poluentes na atmosfera. Além disso, é obtido por uma fonte renovável, a cana de açúcar.
Já a gasolina, por ser um combustível fóssil, danifica a camada de ozônio e polui o meio ambiente por conta da combustão incompleta dos automóveis. Isso ocorre, basicamente, por que não há oxigênio suficiente para reagir de maneira eficaz no momento da queima da gasolina, gerando assim resíduos poluentes. Todos estes gases, chamados de CO2 e CO, se acumulam na atmosfera causando diversos males à saúde.