Pelarin denota em seu texto que, “semana passada estive com crianças da escola Coronel, meninos e meninas da 4ª e 5ª séries (...). Ali bateu forte uma sugestão de trabalho. O Eduardo, promotor, trouxe dos EUA uma experiência chamada open house, em que as autoridades levam crianças de 9, 10 a 11 anos para conhecer uma cadeia (sem presos) e, lá, ministram palestras. Vocês acham válido tentar o mesmo com nossas crianças? Nós temos uma cadeia desativada. É positivo ou não para a educação delas?”, pergunta o juiz aos seus amigos virtuais.
Até o fechamento desta edição, 115 pessoas curtiram a ideia estabelecida pelo juiz de direito e cerca de 100 pessoas já haviam comentado de maneira favorável ao projeto. Um dos seus seguidores, Luis Carneiro, define uma resposta que pode ser entendida como a da maioria dos seus outros seguidores. Carneiro afirma que, “a ideia é ótima, somando-se com as palestras sobretudo que leva alguém chegar até este local, seria muito bom se conseguissem pessoas que foram ex-presidiários, ex-traficantes, para ministrar algumas destas palestras. Pessoas que tiveram neste local por muito tempo e que pudessem passar o horror que é entrar neste local, e talvez até um que ainda esteja preso, mas que tenha uma boa conduta e poderá passar sua terrível experiência de vida. Acho muito boa a ideia e seria bom que conseguisse fazer isto com todas as escolas públicas e também com os jovens que estão na casa de abrigo (antiga FEBEM)”, finaliza o internauta.
O CIDADÃO entrou em contato com o juiz Evandro Pelarin que afirmou o projeto somente como uma ideia, por enquanto. Além disso, Pelarin explicou que pareceres de especialistas em psicologia e pedagogia, principalmente voltada às crianças, serão consultados para melhores resultados do projeto. “Coloquei a ideia no Facebook (rede social) para saber qual a opinião da população sobre o assunto. O próximo passo é entrar com a papelada para os pareceres”, disse o juiz.
Depois de trâmites legais, passados os pareceres de psicólogos e pedagogos, o projeto será encaminhado para a diretoria de ensino. O juiz explicou que Fernandópolis possui uma cadeia desativada que pode ser utilizada para ministrar as palestras, mas, além disso, as crianças podem ser levadas para conhecer cadeias públicas, como funcionam os processos de cárcere entre outros aspectos.
