É assim que o folclore pode ser entendido. São crenças, lendas, festas e superstições além, de artes e costumes de uma sociedade. Costumes que são passados de geração a geração por meio de ensinamentos de pessoas mais velhas para as mais jovens.
No Brasil isto não foi diferente, aqui o folclore tem grande importância nas histórias contadas pelo povo, fazendo com que não fiquem esquecidas as culturas antigas e seus ensinamentos. A maioria dos contos folclóricos foi concebida anonimamente, contudo, isso não muda o fato de que a sociedade absorve a essência folclórica e a repassa aos outros a partir de seu entendimento próprio. Além disso, é característica do folclore a transmissão oral das lendas já que, antigamente, nos tempos onde os meios de comunicação eram inexistentes ou precários, não havia meios de gravar as histórias como na atualidade.
Cada região do país comemora em determinado dia tipos distintos de festas e lendas para que o folclore não fique esquecido. Diante disso, o CIDADÃO resumiu a história das principais lendas do folclore brasileiro, intrínseco na cultura de nosso povo.
BUMBA MEU BOI
A dança folclórica do bumba meu boi é uma das maiores representantes da cultura brasileira, principalmente na região Nordeste. A dança surgiu no século XVIII, como uma crítica à situação social de negros e índios. No bumba meu boi existe a combinação de comédia, drama, sátira e tragédia, tentando demonstrar a fragilidade do homem e a força bruta dos animais.
MULA SEM CABEÇA
A sua origem da lenda é desconhecida, porém é bastante evidenciada no país. Na lenda trata literalmente de uma mula sem cabeça que solta fogo pelo pescoço. Possui em seus cascos, ferraduras que são de prata ou de aço e apresentam coloração marrom ou preta. Segundo alguns pesquisadores, apesar de ter origem desconhecida, a lenda fez parte da cultura da população que vivia sobre o domínio da Igreja Católica.
NEGRINHO DO PASTOREIO
Uma das principais lendas da região Sul do país. Segundo o conto, um fazendeiro ordenou que um menino, seu escravo, fosse pastorear seus cavalos. Após um tempo, o menino voltou e o fazendeiro percebeu que faltava um cavalo. Como castigo o fazendeiro puniu severamente o menino. No dia seguinte, o fazendeiro se deparou com o menino sem nenhum ferimento, a virgem Maria do seu lado e o cavalo perdido. Após o fazendeiro ter pedido perdão, o menino nada respondeu, montou em baio e saiu a galope.
O SACI-PERERÊ
O Saci-Pererê é uma lenda do folclore brasileiro e originou-se entre as tribos indígenas também do sul do país. O saci possui apenas uma perna, usa um gorro vermelho e sempre está com um cachimbo na boca. Inicialmente, o saci era retratado como um curumim endiabrado, com duas pernas, cor morena, além de possuir um rabo típico. Com a influência da mitologia africana, o saci se transformou em um negrinho que perdeu a perna lutando capoeira. Além disso, herdou o pito, uma espécie de cachimbo, e ganhou da mitologia européia um gorrinho vermelho. Sua principal característica é a travessura. Muito brincalhão, diverte-se com os animais e com as pessoas.
