“Caixa Preta” revela compromisso não cumprido por Vilar
Na semana passada, quando veio à tona a notícia dos convênios perdidos pela prefeitura de Fernandópolis, a equipe do jornal CIDADÃO buscou em seus arquivos mais informações sobre os anúncios das obras feitos pelo prefeito da época Luiz Vilar de Siqueira.
Na agenda comemorativa aos 71 anos de Fernandópolis consta o lançamento de várias pedras fundamentais, entre elas, a da Super Academia a Céu Aberto, ao lado do Beira Rio. Na ocasião, autoridades acompanharam as solenidades e discursaram em clima de total otimismo e entusiasmo.
O mesmo sentimento, ainda mais aflorado, pode ser visto no discurso do ex-prefeito, quando dizia aos presentes: “Sabemos que Fernandópolis é carente de áreas de lazer. A Super Academia a Céu Aberto é a primeira das muitas opções de lazer que pretendemos oferecer à população. Também pretendemos construir neste terreno em frente à represa Beira Rio - que foi doado pela família Arakaki - uma grande área de lazer, com lago, restaurante e quadras de esporte. Este projeto vai custar R$ 9 milhões. Na próxima semana viajo a Brasília para tentar inserir esta obra no PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento). Se conseguirmos mais esta obra, com certeza a população de Fernandópolis terá ainda mais orgulho de viver aqui”, garantiu na época.
Durante o lançamento da obra, assim como em outras espalhadas no município, Vilar colocou em uma caixa de vidro,
acoplada a de cimento, um jornal da data, contendo informações sobre as obras em questão. Certamente, a intenção era abrir o recipiente quando as obras estivessem prontas, e mostrar para provar seu compromisso com a cidade. Infelizmente seu plano de marketing não deu certo e as caixas estão enterradas até hoje, assim como as pretendidas obras.