Em primeiro momento, é possível observar que o Ginásio Poliesportivo Dr. Querton Ribamar Prado de Souza, popularmente conhecido como Beira Rio, deixa a desejar em quase todos os aspectos quando o assunto é a prática de esportes e lazer. A pista de atletismo está literalmente “na terra” apresentando buracos que impossibilitam a caminhada ou corrida de atletas ou populares. O risco de uma lesão é alto devido às verdadeiras crateras causadas pela ação do tempo. No local, percebe-se que as pessoas caminham em ziguezague, desviando dos buracos.
Quase que um ultraje a saúde dos praticantes de exercícios físicos, no local, não existem bebedouros de água. Isso, de fato, afasta ainda mais os munícipes do local que já foi referência em complexo poliesportivo na região.
Os banheiros se encontram interditados ou fechados. O fato é que, populares que já não possuem água potável para beber, ainda precisam conviver com o fato de não poder contar com um local apropriado para as necessidades fisiológicas. Trancas nos banheiros e maçanetas quebradas parecem um sinal de que visitantes não são bem vindos.
Apenas três barras e dois dispositivos para exercícios abdominais são os aparelhos que os munícipes podem contar para outros tipos e exercícios. Além do mau estado, em alguns casos apresentando ferrugem, os improvisos com cabos de aço e a sujeira dos aparelhos são os verdadeiros obstáculos que os praticantes de exercícios físicos devem vencer. Além disso, a acessibilidade aos portadores de algum tipo de deficiência física é praticamente nula. Para adentrar ao local é preciso passar por uma espécie “vai e vem”, onde mal passa uma pessoa de cada vez, quem dirá um cadeirante, por exemplo.
Procurada pelo CIDADÃO, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Fernandópolis informa por meio de nota que: “ao assumir a Prefeitura, a atual administração encontrou o Ginásio Beira Rio com diversos problemas em sua estrutura, incluindo os bebedouros que foram arrancados há quatro anos e não foram substituídos, e com obras paralisadas. As obras fazem parte de um convênio de reforma firmado com a Caixa Econômica Federal que quase foi perdido pela antiga administração em razão de alguns descumprimentos junto à empreiteira responsável que acabou abandonando as obras. O primeiro passo da atual administração foi entrar em contato com a Caixa para a prorrogação do convênio. Na sequência um levantamento foi realizado para a elaboração de novo projeto e atualização do orçamento da obra. Assim que houver a liberação da Caixa ,será aberto um novo processo de licitação para a contratação de uma nova empresa.