Contudo, é importante que o consumidor esteja atento para alguns pontos e faça o melhor negócio na hora da compra. Como forma de reduzir os riscos de sair perdendo dinheiro sem deixar de lado o sonho do automóvel com “cheiro de novo”, aqui estão algumas sugestões pesquisadas pelo CIDADÃO:
Primeiramente, é preciso que o comprador tenha em mente a quitação do automóvel na menor quantidade de prestações possível, levando em consideração, é claro, a condição financeira. Não comprometer mais que 30% do salário mensal em prestações é essencial para manter as contas em dia.
Despesas com documentação, IPVA – que é calculado de acordo com o preço final do veículo, assim como o valor do seguro - são questões que devem ser levadas em consideração.
Os juros são negociáveis, diante disso, é importante que o consumidor pesquise em várias lojas e bancos que ofereçam o serviço de financiamento. Modelos e marcas também possuem grandes diferenças na hora de calcular o parcelamento e, principalmente, na contratação do seguro - por isso é importante fazer uma ampla pesquisa.
O emocional e a compra por impulso devem passar longe na hora da decisão. Modelos mais chamativos e caros podem seduzir, todavia, é importante pensar racionalmente e traçar objetivos se lembrando dos imprevistos, manutenções e revisões do automóvel.
Fazer o chamado “Test-Drive” é imprescindível. Ele ajuda a identificar detalhes que poderão definir a compra.
Dejanira Peroco, funcionária pública do judiciário fernandopolense, fez um bom negócio quando resolveu trocar seu carro com quatro anos de uso. Ela acabou comprando dois carros ao invés de um. “Quando resolvi vender meu automóvel usado tive as melhores propostas em concessionárias, que pagavam um preço mais justocomparado com outras opções. A redução do IPI facilitou muito a compra deixando o preço mais acessível” conta Dejanira.
Questões como a garantia de fábrica, que em alguns casos chega a ser de cinco anos, e a segurança de um carro, que não trará tantas manutenções por alguns anos, também ajudaram a funcionária pública a optar pelo carro zero. “Vender um carro de quatro anos no mercado particular é muito difícil. No momento ninguém quer comprar carro usado. O melhor negócio está na troca pelo zero. Além disso, o carro novo possui garantia de fábrica e dependendo da marca, vem com os mesmos opcionais que um usado. E na mesma faixa de preço”, enfatiza.