Greve dos professores não atinge Fernandópolis, afirma diretoria de ensino

20 de Agosto de 2025

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Greve dos professores não atinge Fernandópolis, afirma diretoria de ensino

O levante grevista do professorado paulista não chegou à Fernandópolis, segundo a chefe da Diretoria Regional de Ensino Adélia Menezes. Segundo ela, a quantidade de professores que faltaram ao trabalho nos dias de greve é a mesma de períodos antecessores.

 “Estamos com o mesmo número de faltas de dias comuns. Fizemos um levantamento e observamos dois professores faltantes em uma escola, três em outra, mas nada que atrapalhe o andamento das atividades escolares”, declarou Adélia em contato telefônico.

O CIDADÃO percorreu as escolas para observar se, de fato, a greve não afetou a cidade. Até então, nada de concreto foi observado. Os alunos seguem em aula normalmente.

Em entrevista ao CIDADÃO, o diretor estadual da APEOESP - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo – Wilson Frazão, a greve foi o último estágio de questionamento com o governo do Estado.

“Nenhum de nós está fazendo greve porque acha bonito. A greve foi o último estágio para negociação com o governo do Estado. Eles estão nos oferecendo um reajuste de R$ 0,19 por aula. Isso é um absurdo. É por isso que o movimento está crescendo em Fernandópolis e região. Ainda encontramos muita resistência por conta da pressão imposta pelo Estado. Os professores estão com medo de perderem os empregos mas, hoje, contamos com 45 % do professorado em greve”, afirmou o diretor.

REIVINDICAÇÕES

Os professores reivindicam 13,5% de aumento real no salário, a implantação de jornada do piso salarial, contratação de temporários (categoria O) com os mesmos direitos dos docentes da categoria “F”, soluções para a violência nas escolas, melhorias nas condições de trabalho e na saúde dos professores, e a não privatização do Hospital do Servidor e do IAMSPE.