Polícia desmancha esquema de venda de CNHs falsas

20 de Agosto de 2025

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Polícia desmancha esquema de venda de CNHs falsas

A polícia Civil de Fernandópolis, por meio dos investigadores Vilson Morelli, José Luiz, Gilson Bernades e Marcos Mororó, desmanchou nesta quarta-feira, 17, um esquema de venda de CNHs - Carteiras Nacionais de Habilitação – falsas. Duas pessoas foram presas em flagrante e sete habilitações falsas apreendidas. Cada uma delas custava R$ 2 mil.

O esquema foi descoberto pelos investigadores depois que chegou a eles a informação de que na região vários motoristas estariam circulando com habilitação falsa. Diante do relato foi aberta investigação e os agentes chegaram aos acusados depois de um complexo período de averiguações.

Segundo informações policiais, o empresário Laerte Dias e seu funcionário Gilmar Donizeti Arajóti eram intermediários de uma suposta quadrilha que vendia os documentos falsos em Pedranópolis, Fernandópolis e região.

Os dois foram presos em flagrante com quatro habilitações falsas que seriam entregues aos “clientes”, provavelmente, no dia da ação policial.

De acordo com a delegada titular de Pedranópolis, Maristela Marques de Lima, os dois captavam nos ranchos e fazendas da região, pessoas que precisavam da habilitação e não conseguiam tirá-la por falta de instrução ou de tempo.

Assim, eles ofereciam os documentos no valor de R$ 2 mil. Pegavam todos os dados e a foto dos compradores junto a uma parte do dinheiro e levavam para Votuporanga, onde entregavam a outro membro da quadrilha que por sua vez, levava para a “fábrica” dos documentos em São Paulo.

“A negociação era feita em Pedranópolis, mas os documentos eram sempre buscados pelo Laerte em Votuporanga. Dos R$ 2 mil que eram pagos pelas habilitações, R$ 1.600, 00 ficava com o falsificador e R$ 400 era dividido entre os dois presos”, afirmou a delegada.

 Os acusados deverão responder pelo crime de “falsificação de documento público”. Eles foram ouvidos e posteriormente encaminhados a Cadeia Pública de Guarani d’Oeste.

Há informações de que outras prisões estão em andamento em Fernandópolis. Nada confirmado ainda.