Fernandópolis tem oito casos de Leishmaniose registrados

20 de Agosto de 2025

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Fernandópolis tem oito casos de Leishmaniose registrados

Foram diagnosticados pelo menos oito casos de Leishmaniose em cães na cidade de Fernandópolis. Um fator preponderante para os casos da doença está no grande número de galinheiros ou criadouros de porcos que, em perímetro urbano, servem de local de reprodução do mosquito transmissor da doença, popularmente conhecido como mosquito-palha. Segundo a assessoria da prefeitura, “o mosquito transmissor gosta de ficar entre as coxas da galinha, um lugar úmido e próximo às fezes onde ele se alimenta. Já em criadouros de porcos, a sujeira nos locais é fator que ajuda na proliferação”.

A doença é causada por protozoários do gênero Leishmania que se utilizam do mosquito-palha como agente transmissor. Em animais causa sintomas como lesões cutâneas (pele), queda de pêlo, crescimento anormal das unhas, emagrecimento, conjuntivite e úlcera de pele. Na maioria dos casos, a doença leva os animais à morte. Em humanos os sintomas são os de febre com duração prolongada, emagrecimento, fraqueza, anemia, e hemorragias. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.

Para a não proliferação dos mosquitos transmissores da doença, a assessoria da prefeitura de Fernandópolis aconselha manter a casa e quintais limpos, fazer podas de árvores e recolher os galhos, não deixar resto de madeiras, entulhos e nenhum tipo de sujeito nos quintais. Desta maneira, não há criadouros dos mosquitos transmissores de doenças.

Com suspeita da doença, o SUS oferece tratamento específico e gratuito. O tratamento é feito com uso de medicamentos a base de antimônio, repouso e uma boa alimentação.