A cratera aberta nas alças de acesso do pontilhão Anézio José da Silva, mais conhecido como trevo da Água Vermelha, só aumenta a cada gota d’água que cai do céu. As alças – recém construídas junto às obras de duplicação da Euclides da Cunha – cederam com a força das águas da chuva que caiu sobre Fernandópolis no dia 26 de outubro de 2012 e, a cada chuva, a situação fica ainda mais complicada.
No início do ano, o superintendente regional do DER Everson Grigoleto vistoriou o local e informou que o DER está vendo uma melhor maneira para recuperar os dois trechos e solucionar o problema. “Esperamos que estas obras estejam concluídas até o final de maio”, disse na época.
No entanto, nada parece estar sendo feito e nenhuma empresa é vista trabalhando no local.
Em contato com o Departamento de Estradas de Rodagem, este informou que a empresa responsável pelas obras de duplicação neste lote da SP-320 continua em atuação no trecho. Por este motivo, técnicos do DER e responsáveis pela empresa têm ciência da ocorrência da erosão e estudam uma nova solução para o sistema de drenagem da rodovia.
Ainda segundo o DER, trata-se de um estudo complexo, pois é preciso considerar o aumento da velocidade das águas proveniente da parte urbana do Município de Fernandópolis, gerado pela canalização do córrego municipal e em decorrência da impermeabilização urbana dos bairros vizinhos à rodovia.
Segundo eles, a empresa “Construtora” já executa obras no local.
