Atualmente, a banda é formada por Sergio Kamiyama (guitarra, voz e violão), Ronaldo Thomé (guitarra, voz e violão), Eduardo Pessotta (bateria) e Lívia Kamiyama (contrabaixo). Muitos outros músicos fernandopolenses já passaram pela Velho de War, como Guto Marson, Felipe Rossi, Rubão, Silvio Ribezinsky e Rodolfo Nunes.
A concepção da banda surgiu da cabecinha genial de Serginho Kamiyama que, ao regressar do Japão em 2006, conversou com Ronaldo Thomé a respeito da criação da banda. A antiga formação, composta também por Felipe Rossi, Guto Marson e Rubão, passaram pelo antigo Chalé Acústico, na Caça ao Lobisomem (enduro a pé noturno promovido pela FEF - Fundação Educacional de Fernandópolis), na festa de fim de ano da TV Record de São José do Rio Preto, que aconteceu no Vila Conte, além de formaturas, bares e casas noturnas como a Boate Oz , a Toten , o Bartô, etc.
Serginho conta que, na trajetória da banda, receberam com apoios importantes. "Estivemos um tempo com a Laura Lima [fotógrafa] e Serginho Rola dando uma força na produção. Nessa época, conhecemos Marcus Morais da Record de Bauru que curtiu muito a banda e deu a nossa logo de presente. É a que usamos até hoje", explica.
A banda passou por alterações em sua formação, resultando na atual, contando com o trabalho de Lívia, filha de Serginho. Trabalhou um tempo alternando a Velho de War com sua outra banda FreeBlame. Como a banda deu tempo, Lívia assumiu de vez o contrabaixo. Trabalhar com a filha trouxe alguns orgulhos para Serginho. “É demais ter a Lívia com a gente, muito emocionante pra mim. E ela está mandando bem mesmo”, conta rindo.
Atualmente a banda faz, em média, dois shows por semana entre casamentos, aniversários, formaturas, festas de empresas como, por exemplo, da Tinta Sayerlack, em São Paulo. No último sábado, dia 26, eles voltaram ao Chalé Acústico, porém, pela primeira vez na nova formatação da casa. Na última quinta-feira estiveram no Toba’s Bar e hoje estarão no Absolut Bistrô.
Serginho
Kamiyama, há 30 anos trabalhando na música, conta um pouco de sua trajetória pelos palcos. Nos anos 80, o músico tocava muito em bailes, com as bandas Energia e Plataforma. “Na época, tinha baile que era direto ou com um pequeno intervalo, sem alternar com DJ’s, onde rolava um som em fita cassete. Aliás, a fita cassete era um dos recurso para tirar as músicas. Quando precisava tirar uma música em inglês, por exemplo, ouvia a pronúncia ou comprava revistinhas nas bancas para pegar a letra certa. Tinha o vinil também, nesse caso, vinha o encarte com as letras”, justifica a época.
Todavia, Serginho nunca deixou de fazer o bom e velho rock’nroll. Participou de projetos importantes para a música fernandopolense como a banda Sr. Pestana, onde gravaram um cd independente e participaram de programas de TV, como o Amaury Jr. A banda termina, mas a obra fica. Quando a Velho de War toca as músicas lançadas na época da Sr. Pestana, o público ainda fecha os olhos e canta junto. “E as canções talvez falarão melhor por nós ou o tempo mostra que não teve explicação”.
Quanto às facilidades do mundo contemporâneo, Serginho conta como ficou mais fácil divulgar o trabalho da banda. “Hojeé fácil ter um estúdio em casa. Nós mesmos gravamos nosso som e fazemos nossos CDs de divulgação. Atualmente, estamos divulgando um com covers do que tocamos nos shows e algumas composições da banda também”, comenta.
O CD, produzido independente, está à venda por onde a banda passa. Bem simples: onde a Velho de War está tocando, tem CD à venda. A agenda pode ser acompanhada pela página da banda no Facebook e pelo site www.velhodewar.com.br.