Aprovado no vestibular, malas prontas, agora chega a hora de começar a fazer as contas: mensalidade, transporte, alimentação, aluguel, lazer, etc. Afinal, quanto um universitário precisa para viver em Fernandópolis?
A resposta para esta, que é uma das principais dúvidas dos pais que enviam seus filhos para cá, pode variar de acordo com as necessidades e os desejos de cada um. Para chegar a uma média, o CIDADÃO avaliou os principais e gastos dos universitários para viver em solo fernandopolense.
Para iniciar a conta, é preciso avaliar o valor da mensalidade do curso escolhido, que aqui varia entre R$ 399,00 e R$ 5.000,00.
Analisando, por exemplo, o caso de um aluno que irá pagar R$ 1.000 de mensalidade. Se ele for morar sozinho, terá uma despesa com aluguel de aproximadamente R$ 550 (média em relação aos imóveis disponíveis na cidade. Quitinetes e apartamentos pequenos).
Nesse valor, ainda deve ser acrescido cerca de R$ 100 com água, energia elétrica e internet, bem como algo entorno de R$ 200 e R$ 250 para alimentação em casa, se for em restaurante, esse valor sobe cerca de R$ 70.
Com transporte, este estudante irá gastar com veículo próprio algo entorno de R$ 200,00 mensais ou R$ 100 com o serviço terceirizado de vans universitárias. Morar sozinho custa cerca de R$ 2.120 mensais.
Já se o estudante optar por morar em república, esse valor cai cerca de 25%. O aluguel cai para pouco menos da metade, cerca de R$ 250, as despesas com água, luz e internet se mantêm. O gasto com alimentação (em casa) reduz pouco mais da metade, já que as despesas são divididas, algo entorno de R$ 130 e o transporte em veículo próprio também cai já que há o costume de “rachar” o combustível R$ 100. Morar em república, portanto, custa R$ 1.580.
Ainda há a opção de morar em pensão, que foi a opção escolhida pelas estudantes Elka Candelária e Natalia Quatrina. As duas assinaram um contrato de estágio, onde o contratante ficou a cargo das despesas com a moradia e alimentação das duas estudantes de jornalismo. Com a pensão, o patrão das jovens gastava R$ 600 mensais e de alimentação R$ 200. Totalizando R$ 800, fora a mensalidade do curso, com as duas.
“Fora a mensalidade, com uns R$ 800 da para viver em Fernandópolis, o negócio é se controlar, evitar gastos supérfluos. A gente acaba sempre dando uma escapada, festinhas, lanchonetes, mas se controlando não tem perigo”, afirma Natalia.
Controlando as escapadinhas, como disse Natalia, o custo-benefício de se morar em Fernandópolis se torna pífio se comparado as demais cidades universitárias do país. Em são José do Rio Preto, por exemplo, um estudante que paga R$ 1.000, na mensalidade de seu curso, terá um gasto mensal de pouco mais de R$ 4.000.