O rombo deixado pelo ex-prefeito Luiz Vilar de Siqueira nos cofres públicos de Fernandópolis deixará os servidores públicos municipais sem salário até março. O levantamento feito pela a empresa Metapública Consultoria
Deste valor, R$ 20.851.757,21 já estão vencidos (chamado dívidas de curto prazo) e outros R$ 10.670.041,61 devem vencer nos próximos meses (dívidas de longo prazo).
Em meio a esse montante está a folha de pagamento dos funcionários municipais, que o ex-prefeito também não empenhou. Quando saiu da prefeitura no dia 31 de dezembro, Vilar deixou nos cofres apenas R$ 1.014.407, 24, enquanto a folha de pagamento é de R$ 3.900.047,14.
Para piorar ainda mais a situação, a administração passada não pagou o reparcelamento da dívida do município com o IPREM – Instituto de Previdência Municipal -, o que fez com que a cidade perdesse o seu CRP – Certificado de Regularidade Previdenciária – impedindo assim Fernandópolis de receber qualquer convênio ou repasses por parte do Estado e da União, como por exemplo, ICMS, o FUNDEB.
Sendo assim, a única fonte de renda do município será o IPTU e o IPVA, que devem entrar nos cofres da prefeitura apenas no final de fevereiro.
A reportagem completa estará disponível na edição impressa do CIDADÃO deste sábado.