Participante completou o Ensino Médio e mora na Avenida dos Arnaldos
Ana Clara Gonçalves Rebellato, de 18 anos, é a vencedora do “1º Concurso CIDADÃO de Redação”. Ela, que concluiu o 3º ano do Ensino Médio, é filha de Antonio Romano Rebellato e de Shirlei Gonçalves Rebellato, mora na Avenida dos Arnaldos e receberá o prêmio principal: um notebook.
A escolha esteve a cargo da comissão julgadora formada pelos professores de Português Alceu Petenucci Junior, Elaine Alduíno e Rodrigo Daum, que trabalham em escolas de Fernandópolis. O tema do concurso é: “Se eu fosse prefeito em 2013, o que faria de imediato em Fernandópolis”.
Por causa do regulamento, a reportagem do jornal ainda não entrou em contato com Ana Clara, já que as regras determinavam que o resultado seria divulgado por esta edição de CIDADÃO. Sob o título “Se essas ruas fossem minhas”, Ana Clara escolheu o tema “trânsito”. Ela fala das dificuldades para estacionar, dos riscos para os pedestres e do fim do sossego interiorano – tudo por conta da frota de 40 mil veículos que circulam pelas ruas de Fernandópolis.
Em segundo lugar, ficou a redação “O que você pode fazer pela sua cidade”, de Fernanda Michele Bispo, de 23 anos, licenciada em Letras, moradora do Jardim Independente. No trabalho, Fernanda defende “uma política transparente e acessível a toda a população” como forma de encontrar as melhores soluções para o bem-estar comum.
Em terceiro lugar, aparece Vitor Tomazine da Silva, de 16 anos, estudante do Ensino Médio e morador da Vila Neves. A redação de Vitor tem como título “Um ano de surpresas: Fernandópolis melhor?” e faz um paralelo entre a cidade e uma flor, que precisa ser regada. “A cidade tem que fazer a fotossíntese”, propõe.
Tratando de assuntos vários, outras redações mereceram destaque, como o de Rafaela Pupin de Oliveira (sobre desenvolvimento municipal), Ilda de Oliveira, que discutiu com propriedade seus planos para cada secretaria municipal e até a ideia do estudante Gabriel Henrique Bachini Gomes, de 15 anos, que propôs a construção de um hospital para idosos e outro para mulheres.
Outras propostas dizem respeito à ZPE, à atenção com as necessidades dos “cadeirantes”, à reforma do Ginásio Beira Rio e principalmente à geração de empregos.
Nesse aspecto, é interessante observar o que propugnou Larissa Martins, 16, do 2º ano do Ensino Médio: criar mecanismos de geração de empregos de acordo com os cursos existentes nas faculdades de Fernandópolis: “Assim os alunos não precisariam ir embora e trabalhariam na área de sua profissão”, argumentou a garota.
Para a diretora do jornal, GlendaScandiuzi, os resultados foram bastante satisfatórios: “Apesar de alguns equívocos, naturais num primeiro concurso, tivemos muita gente participando, e com boas ideias. Era exatamente esse o nosso objetivo”, afirmou.
