Pecuaristas do estado de São Paulo têm até sexta-feira, 7, para comprovar a vacinação. Para isso, é preciso apresentar a nota fiscal de aquisição da vacina e uma declaração com os dados do rebanho. O produtor que deixar de vacinar ou de entregar a declaração estará sujeito a multa.
As penalidades para quem não vacinar são cinco Ufesps - Unidades Fiscais do Estado de São Paulo - o equivalente a R$ 92,20, e três (R$ 55,32) para os que deixarem de comunicar, sempre por cabeça.
PRODUTIVIDADE E A DOENÇA
A doença é considerada uma das maiores preocupações do setor, tanto dos governos como dos pecuaristas, devido aos prejuízos econômicos causados pela interferência na produção e produtividade do rebanho afetado, pelos investimentos e gastos para a execução de programas de saúde animal e pelo embargo e restrições na importação e exportação do comércio nacional e internacional.
Para o engenheiro agrônomo e presidente do SIRf, Macos Mazeti, a produtividade da fazenda é diretamente afetada refletindo no desenvolvimento e do rebanho já que os animais afetados são descartados, além de outras conseqüências, como a desvalorização dos animais oriundos da fazenda contaminada, a interdição da propriedade que fica impedida de comercializar seus produtos, aumento da mão de obra, perda de tempo e de dinheiro para tratar lesões secundárias.
