A presidente Dilma Rousseff cedeu à pressão imposta pelos governadores do Rio de Janeiro e Espírito Santo e vetou na última sexta-feira,
O veto da presidente gerou polêmica nas redes sociais. Muitos internautas dizem que Dilma cedeu à “chantagem” do governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral (PMDB) feita logo após a aprovação na Câmara, de que se a Lei fosse sancionada pela presidente, a Copa do mundo e as Olimpíadas seriam inviabilizadas no Rio de Janeiro.
No Facebook, a campanha “O petróleo é do Brasil e não do Rio”, atingiu mais de 60 mil compartilhamentos em 24 horas. Governadores e os parlamentares dos 24 estados prejudicados com o decisão, se reúnem em Brasília na próxima terça-feira, 4, para analisarem a reação ao veto da presidente. Eles prometem reagir para garantir a divisão e tentar derrubar o veto.
A CNM - Confederação Nacional de Municípios - divulgou imediatamente uma nota lamentando a decisão da presidente Dilma. A nota, assinada pelo presidente Paulo Ziulkoski, convoca para "uma cruzada nacional", todos os gestores municipais e "os 170 milhões brasileiros que foram excluídos da distribuição dos royalties para mobilizarem-se desde já pela derrubada do veto pelo Congresso Nacional".