Dilma cede à pressão e veta lei que daria R$1,5 milhão a mais para Fernandópolis

20 de Agosto de 2025

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Dilma cede à pressão e veta lei que daria R$1,5 milhão a mais para Fernandópolis

A presidente Dilma Rousseff cedeu à pressão imposta pelos governadores do Rio de Janeiro e Espírito Santo e vetou na última sexta-feira, 30, a mudança na forma de dividir os royalties de petróleo recolhidos nos campos já em exploração. Com isso, Fernandópolis deixará de ganhar R$ 1,5 milhão a mais por ano. 

O veto da presidente gerou polêmica nas redes sociais. Muitos internautas dizem que Dilma cedeu à “chantagem” do governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral (PMDB) feita logo após a aprovação na Câmara, de que se a Lei fosse sancionada pela presidente, a Copa do mundo e as Olimpíadas seriam inviabilizadas no Rio de Janeiro. 

No Facebook, a campanha “O petróleo é do Brasil e não do Rio”, atingiu mais de 60 mil compartilhamentos em 24 horas. Governadores e os parlamentares dos 24 estados prejudicados com o decisão, se reúnem em Brasília na próxima terça-feira, 4, para analisarem a reação ao veto da presidente. Eles prometem reagir para garantir a divisão e tentar derrubar o veto. 

A CNM - Confederação Nacional de Municípios - divulgou imediatamente uma nota lamentando a decisão da presidente Dilma. A nota, assinada pelo presidente Paulo Ziulkoski, convoca para "uma cruzada nacional", todos os gestores municipais e "os 170 milhões brasileiros que foram excluídos da distribuição dos royalties para mobilizarem-se desde já pela derrubada do veto pelo Congresso Nacional".