Polícia fernandopolense faz “arrastão” nas ruas da cidade

20 de Agosto de 2025

Compartilhe -

Polícia fernandopolense faz “arrastão” nas ruas da cidade
 Ações distintas da Polícia Militar e Civil de Fernandópolis fizeram um “limpa” nas ruas da cidade. Em menos de uma semana, nove traficantes foram presos e mais de cinco quilos de drogas foram tirados de circulação.
 A primeira prisão foi efetivada pela Polícia Militar na noite de quarta-feira, 18. Na ocasião, dois homens suspeitos de tráfico de drogas foram presos portando um tijolo de crack pesando 260 gramas. Se fracionada, essa pedra jogaria nas ruas da cidade cerca de três mil pequenas pedras da droga, que é considerada, entre todos os entorpecentes conhecidos, como uma das mais fortes e que viciam mais rapidamente.
 Segundo a ocorrência registrada no 1° distrito policial de Fernandópolis, a apreensão foi efetivada após uma denúncia anônima feita à polícia. Segundo a denúncia, os indiciados Ulisses Klinger de Jesus dos Anjos, 37, e Anderson Saturnino, 30, teriam saído de Fernandópolis com destino a Jales para comprar a droga, que posteriormente seria redistribuída nas “bocas” da cidade.
 Diante da denúncia, os policiais militares da Força Tática de Fernandópolis montaram uma barreira na base da Polícia Rodoviária da cidade e por volta das 21h30 surpreenderam os acusados quando passavam pela base num veículo Fiat/Uno de propriedade da mulher de Ulisses, D.C.A., que também estava no automóvel no momento da apreensão.
 Após a ordem de parada, Ulisses e Anderson foram revistados, sendo que toda droga foi encontrada escondida na cueca de Ulisses. Diante dos fatos, a dupla foi presa e encaminhada à Cadeia de Votuporanga. Já a mulher de Ulisses foi ouvida e liberada por aparentemente não estar envolvida no esquema.
 A segunda tirou das ruas de uma só vez cinco acusados de tráfico. A prisão foi efetivada após um longo período de investigação realizada pela DISE – Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes – de Fernandópolis.
 A operação deflagrada em três bairros da cidade apreendeu quatro quilos de cocaína e resultou na prisão em flagrante dos acusados Fabio José Caires da Silva, 26, Mauro Roberto Brandini Barros, 38, Adenauer Fernando Zuliani, de 40 anos, Luiz Fernando de Sena, de 33, e Karina Cristina Lima Barbais, 27.
 O flagrante foi realizado depois que um funcionário de uma empresa de reforma de cadeiras – Fabio José Caires da Silva, 26 - foi surpreendido ao fazer entrega de entorpecente. A operação aconteceu ao mesmo tempo na Cecap, no Parque Universitário e na empresa, situada na Avenida dos Arnaldos, perto da escola JAP.  
 Na Cecap, os policiais da DISE localizaram um mini-laboratório destinado ao refino e mistura da droga para a produção de crack. Ali, apenas uma pessoa foi detida.
 Na empresa de reforma de cadeiras, a polícia encontrou em poder do empresário Mauro Roberto Brandini Barros, de 38 anos, uma porção de cocaína, além de outras porções numa mesa.
 A mãe do acusado teria tentado esconder o restante da droga, guardada numa caixa de isopor, jogando um casaco sobre a tampa. Um policial teria percebido a manobra. Na caixa, havia 3,5 quilos de cocaína.
 Da reformadora de cadeiras também foram levados pela polícia uma CPU, uma balança de precisão e um celular. Na soma geral das apreensões, também constam outra balança de precisão, uma máquina fotográfica e produtos químicos para refino de cocaína.
 Já no início dessa semana, outra operação da DISE resultou na prisão em flagrante de mais dois acusados de tráfico e na apreensão de um tijolo de 774 gramas de maconha que seria fracionado e vendido nas ruas da cidade.
 O flagrante aconteceu na tarde de segunda-feira, 23, por volta das 15h. A abordagem foi realizada perto de um armazém na antiga Estação Ferroviária, quando os jovens Leonardo Dias da Costa, 19, e Gabriel Dalecio Cabreira, 18, tentavam esconder uma sacola contendo um tablete de algumas porções junto a um poste ao lado do armazém.
 Todos foram presos e irão responder pelos crimes de tráfico e associação ao tráfico (artigos 33 e 35 da Lei n.º 11363/2006). As penas previstas vão de oito a 25 anos de reclusão.