Vi na Internet uma curiosa discussão sobre quais são as melhores iscas para pescar piaus e seus “parentes” (piaba, piapara etc). Uma das novidades (pelo menos para mim) foi apresentada por um rapaz de Presidente Prudente. Leia o que ele escreveu:
“Para a pesca da piava, piapara e do piau, não há nada melhor que a gordurinha.
Adquira a gordura da ponta-de-peito de bovino, corte-a em tiras do tamanho e da espessura de um lápis. Adicione uma colher de açúcar num litro de água e fervente
as tiras da gordura durante 20 ou 25 minutos. Depois disso, recorte-as do
tamanho de um grão de milho e passe-as no fubá. Boa pescaria!”
Outro escreveu que para a pesca desses peixes, a melhor isca é...queijo parmesão! Meio cara, essa alternativa, não é?
Um terceiro indica a massa feita com farinha de trigo, farelo de arroz, farelo de milho, queijo ralado, suco de morango e ração para coelho. Bata os ingredientes no liquidificador e, ao chegar ao barranco, coloque um pouco da água do rio. O internauta disse que é excelente para piau e curimbatá.
Para outro navegador-pescador, a melhor isca é milho verde e carne moída (?). E há um internauta chamado Léo que chegou a teorizar sobre o assunto: “A piava (ou piaba) bem como o piau são peixes onívoros, ou seja, comem de tudo. Assim, em cada região apresentam hábitos específicos de alimentação. Moro no sul de Minas, e tenho capturado belos exemplares desses peixes no Rio Verde (trecho entre São Lourenço e Conceição do Rio Verde), utilizando as seguintes iscas:
Sangue de bovino coagulado, que, quando a água do rio está clara, é uma isca fatal. Só que faz muita sujeira, o pescador precisa limpar as mãos toda vez que isca.
Lombo de lambari é bom para pescar com molinete ou carretilha, pois não sai do anzol no arremesso. Porém, só pega piaba e piau”.
Bem, quanto a mim, fico com o bom e velho milho verde. A minhoca também é imbatível – só que atrai as piranhas. A “massa misteriosa” (ele não revela a fórmula) do Akira Shinya também dá ótimos resultados.