A votação da noite desta segunda-feira, 12, na Câmara de Vereadores de Fernandópolis, no processo instaurado contra o prefeito Luiz Vilar de Siqueira (DEM), apresentou um resultado que já era esperado por todos.
Depois de mais de sete horas de leitura, o resultado - que na verdade já poderia ser proferido no primeiro minuto da noite - apresentou sete dos dez escolhidos pelo povo inocentando o prefeito na segunda acusação formulada pelo advogado Fausto Ruy Pinato. Trata-se do caso da Delegacia de Defesa da Mulher.
Tudo aconteceu conforme o esperado. O relatório apresentado pela comissão, mais uma vez, propunha o arquivamento, por dois votos a um. Assim como na denúncia de irregularidades nas casas do CDHU Jayme Baptista Leone, Cândida de Jesus Nogueira foi voto vencido dentro da comissão que era formada pelos mesmos membros da primeira.
Apesar da comprovação através do laudo do perito técnico Roberto Racanicchi, que apontou que de fato parte das obras previstas na segunda etapa já estavam prontas antes da realização licitação – prova cabal de irregularidade – e das diversas controvérsias nos depoimentos que apontam o favorecimento da empresa de Dodó no processo licitatório, sete inocentaram o prefeito por acreditarem que não houve dolo nas irregularidades.
André Pessuto, Creusa Nossa, Dorival Pantano, Étore José Baroni, Maiza Rio, Neide Garcia e Julio Zarola, acreditaram na história de que a DR Carvalho LTDA – empresa do sobrinho de Dodó - construiu uma rampa praticamente idêntica a do CEMEI “Antônio Mauricio” que custou mais de R$ 55 mil aos cofres públicos, de graça para a prefeitura.
Às 3h30, a presidente Creusa Nossa proclamou o resultado. Mais uma vez, Vilar se safava das acusações. Não houve tumulto, e a claque voltou para casa.
