O dia 11 de fevereiro de 2012 certamente ficará para sempre na memória de uns vinte e cinco fernandopolenses que se reuniram na chácara do Sírio Sisto para uma confraternização de pescadores.
Isso mesmo: pescadores. O pré-requisito era amar a pesca. Assuntos como futebol ou política estavam fora da pauta. A comissão organizadora improvisada (Sírio, Edson Damasceno, Deda e Mandi) convidou o pessoal por telefone.
Na manhã daquele sábado, os pescadores chegavam e logo estavam à vontade: todo mundo ali se conhecia. Cada um pegava seu copo de chope, um naco do churrasco do Luiz ou um fantástico bolinho de peixe by Mauro Caldeira e se acomodava.
A viola comeu solta, sob o comando de Vinício e Mauro; o Mandi organizou um televisor com vídeos de pescarias e alguns levaram fotos (de pescarias, claro) para mostrar aos amigos. Foi uma confraternização sadia e que deve se repetir no inverno (a sugestão era de que a festa fosse anual, mas o Ilário Careno alegou que “na nossa idade, um ano é muito tempo. Vamos fazer umas quatro por ano!”).
No final, venceu a tese de se fazer duas festas: uma em fevereiro e outra em data entre julho e agosto, ainda a ser escolhida. Mas tem que ser no inverno, pra gente comer peixada.
Estiveram presentes tradicionais pescadores da cidade, como o Toninho Agustini (fundador da Estância Fernandópolis, no Rio Taquari), Roberto Amaral, Ulle, Mará, Robertinho, Bassan, Agostinho (que veio de Boituva especialmente para o encontro), Luiz Carlos Agustini, Akio Shinya, Tito Marques, Fria, Adalberto e outros.
O toque de emoção ficou por conta da chegada, já no final da festa, do Mané da Perdigão, que retornava a Fernandópolis naquele instante, de uma bem-sucedida cirurgia. Sabedor do encontro, ele fez questão de passar por lá, antes mesmo de entrar na cidade. Pescador é pescador!