A DISE – Delegacia de Investigação Sobre Entorpecente – de Fernandópolis prendeu na tarde de segunda-feira, 23, mais um dos chefes do tráfico de Fernandópolis. Lucas Augusto Dourado César, 20, conhecido como “Pouca Ideia”, foi preso em flagrante com mais de 600 gramas de crack, o que lhe renderia de R$ 30 a R$ 50 mil.
Após alguns meses de investigação, a polícia chegou à casa do traficante, na Rua Bahia, Coester. Foi montada uma mega-operação para prender o jovem traficante em flagrante.
Dentro da casa de Lucas foi encontrada a droga que estava embalada em sacos plásticos em porções de 50 gramas cada. Se fracionada, a droga renderia cerca de 3.300 pedras que seriam distribuídas e comercializadas nas bocas de Fernandópolis. O traficante ainda usava um terreno ao lado de uma escola, perto de sua casa, como esconderijo de drogas.
Além das 657 gramas de crack foi apreendida uma balança digital de alta precisão e uma moto que também eram utilizadas no tráfico. Ele será recolhido à Cadeia Pública de Guarani d´Oeste, de onde será transferido posteriormente a um dos presídios do Estado.
Essa é a segunda prisão de grandes distribuidores de crack já no início do ano em Fernandópolis. No dia 11 de janeiro, outra operação pôs fim ao reinado do suposto chefe do tráfico de drogas de Fernandópolis. Celso Felix de Sousa, 43, mais conhecido como “Celsinho Petisco”. Foi preso em sua casa, de luxo, na Avenida Rubens Padilha Meato, após vários meses de investigação.
Assim como “Pouca Ideia”, Celsinho vendia grandes quantidades para pequenos traficantes, que revendiam aos usuários em bocas espalhadas pela cidade.
“Pouca Ideia” não vivia em uma casa de luxo como a de “Celsinho Petisco”, mas morava em um bairro nobre da cidade, o que quebra o paradigma de que o tráfico se restringe às favelas e bairros periféricos.