Domingo, na feira livre de Fernandópolis, encontrei o velho amigo Passo-preto, que trabalha na Relojoaria Freitas desde o tempo em que a figueira do JAP era apenas um pé de coentro.
Quando me viu, ele ficou alvoroçado: “Fui eu que peguei o tiú!”, disse. Demorei alguns segundos para deixar cair a ficha, aí me lembrei da coluna da semana passada, quando contei o caso do teiú que mordeu o dedo do Mané da Ótica no dia de Natal.
Na ocasião, narrei o caso como me foi contado – ou seja, que um “baixinho” do grupo do Mirão tinha capturado o bicho. Pois bem, o “baixinho” não é outro senão o Passo-preto.
“E o Mané, ficou brabo?”, perguntei. “Que nada!”, disse o Passo-preto. “Ele até guardou o recorte do jornal...”
Pacu com chiclete
Receita do Luisinho Angeluci para fisgar pacus em pesque-pague: colocar chiclete como isca. “O pacu junta firme no anzol e fica grudado no chiclete”, garante o securitário.
Mas duro mesmo foi agüentar o que veio depois: “Outro dia, eu fui pescar com a Silvia lá no pesque e pague do Corsini”, contou. “Isquei o chiclete e arremessei. De repente, a vara envergou, naquele puxão típico dos pacus ‘criados”. Dei a fisgada, mas o danado escapou. Mais tarde, fiz uma pausa na pescaria para tomar uma cervejinha à sombra de uma mangueira quando vi uma cena estranha: um pacu subiu à superfície e, a cada vez que suas guelras se contraíam, de sua boca saía uma bola de chiclete!!!”
Luisinho disse que eu poderia buscar confirmação com a Sílvia. É claro que vou fazer isso, podem acreditar!