Menos de dois meses depois da inauguração, a Avenida Getulio Vargas, que custou mais de R$ 6 milhões aos cofres públicos, já mostra defeitos e problemas estruturais. Uma cratera de mais de dois metros de largura surgiu no meio da rotatória. Com a estação das chuvas, a tendência natural é que esse buraco aumente ainda mais.
Há anos a erosão e as chuvas destruíram a avenida, transformando-a numa enorme cratera. Em 2007 e 2008, o problema foi incluído no “pacote” de negociações com a Sabesp, que buscava renovar o contrato de prestação dos serviços de abastecimento de água em Fernandópolis.
Concluído o acordo, a Sabesp se comprometeu a liberar R$ 9,5 milhões para a reforma da Getulio Vargas e construção do prolongamento da Avenida Raul Gonçalves Junior.
Quando assumiu (a prefeitura e os R$ 9,5 milhões), Luiz Vilar de Siqueira, prometeu várias vezes tocar a obra, que nunca saía do papel. Depois, afirmou que os recursos eram “insuficientes”. Após muitas marchas e contramarchas, Vilar a inaugurou, no último dia 28 de outubro, sem que estivesse efetivamente concluída.
As calçadas (que do lado direito, no sentido centro-bairro competem à prefeitura), ainda não foram feitas; só tem uma pequena parte de muros de arrimo; e a rampa de acesso à EMEI “Antonio Maurício” (que foi orçada em R$ 55 mil), caminha a passos de tartaruga.
Além de tudo que ainda falta na avenida, agora a prefeitura terá de se preocupar em arrumar o serviço mal feito de uma obra inaugurada há menos de dois meses.