Investigadores da delegacia Seccional de Fernandópolis prenderam na tarde de terça-feira, 6, mais um possível integrante da quadrilha que furtou mais de 15 camionetes em Fernandópolis. Edimar Silvio das Neves, conhecido como “Tatu”, foi preso em Três Lagoas, Mato Groso do Sul e trazido de volta para a cidade.
Em principio, “Tatu”, foi preso por estar foragido do CPP – Centro de Progressão Penitenciária de Pacaembu, mas, segundo investigações, ele também era um dos integrantes da quadrilha que realizava furtos e roubos de camionetes em Fernandópolis e região. Essa quadrilha foi praticamente desmantelada pela Polícia Civil de Fernandópolis no final do mês passado.
“Tatu” era considerado um especialista em fugas: além da evasão do CPP, ele já teria conseguido fugir outras três vezes de cercos policiais, por isso era considerado o oitavo homem mais procurado do Estado.
Dessa vez o assaltante não teve escapatória. O cerco montado pelos investigadores de Fernandópolis em conjunto com a polícia de Três Lagoas não deixou brecha para mais uma escapada.
A prisão de “Tatu” foi muito comemorada nos meios policiais. Traficante conhecido, sua última prisão se devera ao flagrante sofrido em Fernandópolis, portando mais de 400 kg de maconha.
Junto com ele também foram presos Laurecir Mussi, 46, que ficou detido em Três Lagoas por posse ilegal de arma de fogo, uma vez que foram encontradas duas espingardas na residência, e Fábia Rogéria Marques, 38, esposa de Laurecir, contra quem havia um mandado de prisão em aberto expedido pela comarca de José Bonifácio, acusada de receptação de camionetes roubadas e posse ilegal de arma de fogo.
No final do ano passado, estatísticas da SSP – Secretaria de Segurança Pública de São Paulo mostraram um aumento muito grande de furtos de camionetes na região. De janeiro a outubro, foram furtados 15 veículos somente na cidade de Fernandópolis e mais de 150 na região.
Depois de vários meses de trabalho intenso, os investigadores chegaram à quadrilha que possivelmente praticava todos os furtos de camionetes, consideradas de fácil negociação no mercado negro, como F100, D10, D20.
Agora, com a prisão de “Tatu”, acredita-se que quase toda a quadrilha já esteja atrás das grades. Foi um belo trabalho da Polícia Civil de Fernandópolis. “Eu adoro ser policial e tenho orgulho de dizer que a Polícia Civil de Fernandópolis é bastante atuante”, disse Antonio Edemides Borgato, investigador há 35 anos.