Apesar de corintiano, não tão mais louco como já fora antigamente, na juventude, agora, adulto, até já escrevi artigos elogiosos sobre os “adversários”. Um deles, por exemplo, para homenagear o principal carrasco que tivemos em nossa história, o rei Pelé, quando comemorou seus 60 anos.
E foi na antiga Folha de Fernandópolis. Agora, ele já fez setenta. O homem era fera mesmo, sem igual. Posso falar com conhecimento de causa porque o vi jogar, além de tê-lo “sentido na pele.” Outro, quando o Palmeiras perdeu o Mundial para o Manchester United, em Tóquio, quando elogiei a forma de jogar dos brasileiros e, acreditem!, eu corintiano, considerei-os campeões morais, na ocasião.
Na verdade, fiz esta introdução, ou este rodeio, num esforço para trazer os leitores, também não-corintianos, até este segundo parágrafo. E, lógico, para que prossigam até o fim. Bem como, acho que deixei claro acima, que as rivalidades devam se restringir às quatro linhas e durante os noventa minutos oficiais que dura uma partida.
Gozações sadias, até podem prosseguir depois, assim como não vejo problemas mesmo antes dos jogos. Assim como já estou ouvindo a duas rodadas da conquist... ops!, do encerramento deste campeonato brasileiro.
Bom, a razão do tema tem a ver exatamente com esse momento em que, para mim, o mais difícil, e de qualidade, campeonato do mundo está prestes a terminar... humn... humn... ganhe quem ganhar.
Quem o está acompanhando há de concordar comigo. Quem não está, basta ver a tabela atual e saber que foi assim durante todo o campeonato, apenas com algumas variações na liderança. E a disputa é acirrada tanto nos extremos como no miolo devido à Sul-Americana. É, realmente, um senhor campeonato.
Concluído o raciocínio com o esporte da multidão deste país, acrescento junto o cuidado que devemos ter exatamente com isso. Não exatamente sobre a rivalidade dos clubes e torcidas, algumas destas, por sinal, muito violentas, mas principalmente para louvar a integração e confraternização de raças, credos... e torcidas objetivando um bem comum que é a nossa Nação.
Até porque existe um jargão antigo, lá dos tempos romanos, e deles!, sobre “ao povo, pão e circo”, que nos tem levado a deixar descambar, como descambaram, nossas Casas Egrégias, por nossas passividades.
Essa fila de ministros destituídos por corrupção que o diga! E sabemos que tem muito mais, em todos os escalões, inclusive em nossos municípios. E aqueles, foram destituídos graças ao jornalismo investigativo, que deve continuar! Mas nós também podemos contribuir... até para nos divertirmos muito no “circo” que for, mas não pelo “pão” nos dado para encobrir os atos “delles”.
A preocupação deste escriba tem a ver com os números anunciados dos movimentos contra a corrupção por todo o país que tratam de uma relevante questão de cunho nacional, destoando de forma gritante de outros muito específicos. E se a desculpa é ir às ruas, hoje, pela internet, é possível vigiar e cobrar nossos representantes naquelas Casas. Né, não?