Com faixas, mordaças e narizes de palhaço, sete manifestantes fizeram um protesto durante a sessão da Câmara de Vereadores de Fernandópolis, no final da tarde de terça-feira, 22.
O alvo da crítica era a vereadora Maiza Rio, presidente de uma das Comissões Processantes em curso no Legislativo, cujo objetivo é apurar eventuais atos de improbidade administrativa do prefeito Luiz Vilar de Siqueira (DEM). As três comissões em curso foram instaladas a partir de denúncias do advogado Fausto Pinato, atual presidente do PPS.
As faixas exibiam dizeres como: “Transparência sim, mordaça não” e “Sigilo favorece a banda podre?”
Quando Maiza Rio, que é do PMDB, foi à tribuna, os manifestantes se levantaram e voltaram as costas para o plenário. Isso durou cerca de 15 minutos.
Maiza criticou o presidente da OAB local, Henri Dias (que é também presidente do PMDB) – “Não entendi a atitude do presidente da OAB”, declarou - e tentou justificar a decretação de sigilo dizendo que o objetivo é “preservar as testemunhas”.
José Carlos Zambon (PP) cumprimentou os manifestantes: “Parabenizo-os pela atitude, esta casa tem mesmo que ser o espaço das manifestações democráticas”.
VIAGEM
A sessão terminou por volta das 19h. Enquanto Maiza Rio, ainda no plenário, discutia com o repórter João Leonel, do jornal “Semanário”, por causa de matéria veiculada no último sábado, quatro vereadores – Creusa Nossa, Etore Baroni, Candinha Nogueira e André Pessuto - rapidamente embarcavam para São Paulo, onde participariam na manhã desta quarta-feira de audiência com o Secretário Estadual da Saúde, para tratar de interesses da Santa Casa de Misericórdia.
