Ex-alunos da Escola “Coronel Francisco Arnaldo da Silva” promoveram emocionante festa de confraternização
Lilian Mara Secches Mansor não visitava Fernandópolis havia tempos. Depois de uma infância feliz na cidade, ela se mudou com a família para São José do Rio Preto. Hoje é dentista, especializada em odontopediatria.
Assim como ela, muita gente reviu, naquele domingo nublado, 13 de novembro, as ruas da adolescência perdida nos escaninhos da lembrança. Homens quarentões, mulheres sobraçando filhos, todos iam chegando à “Chácara Jedmar”, local do encontro, e logo o gelo era quebrado. Sempre havia alguém capaz de reconhecer o amigo dos tempos dos bancos escolares.
A festa literalmente nasceu nas redes sociais. Ex-alunos, como o médico Wanderley Magalhães Filho, a psicóloga Elizete Maria Ferreira e a fisioterapeuta Simara Mantovani criaram no facebook a “Turminha do Coronel”. Ali, falava-se de ex-professores e funcionários da escola, de colegas de cujo paradeiro ninguém sabia e outros temas afins.
Logo surgiu a ideia de formar uma comissão organizadora para realizar a festa. O trio acima e a funcionária pública Renata Callejon, a investigadora Flávia Gazetta, a advogada Jussara Mendes e a farmacêutica Liliani Vendramini compunham a comissão.
No dia 13, a emoção era visível nos rostos dos antigos estudantes do Coronel. A chegada da ex-diretora Wandalice Franco Renesto, hoje com 83 anos, provocou abraços e lágrimas.
A professora Mania Manela chegou com a filha Naiara, também ex-aluna da escola. Dona Alice Ferrarezi, grande entusiasta do “Coronel” nos áureos tempos em que a instituição era considerada escola-modelo no Estado, trouxe a ex-coordenadora Dirce Baldini.
Mais de cem ex-alunos se reviam após a natural separação provocada pela vida: afinal, cada um tem o seu destino.
Para outra Lilian – a professora Lilian Gomes Bortoluzo, ex-aluna que hoje está a um ano da aposentadoria – foi um dia glorioso. Aliás, a família Gomes em peso compareceu à festa: Mará e Val, ex-professores da escola, não poderiam faltar. Também Jomara, hoje trabalhando em Educação na cidade de Três Lagoas (MS), prestigiou o encontro.
No dia seguinte, as redes sociais foram tomadas pelos comentários entusiasmados. Havia no ar um conceito unânime: é preciso fazer outros encontros. Sempre. Porque amigo – já dizia o poeta – é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito.