O empresário Osvaldo Colombano, um dos doze integrantes da caravana de Fernandópolis que foi pescar em Porto Murtinho (viajaram a bordo da chalana Xaraiés), acabou ganhando o troféu para o pescador que fisgasse o exemplar mais pesado.
O prêmio foi instituído pelo Luisinho Angeluci, que até comprou o troféu destinado ao campeão. Na foto acima, você vê o instante em que o prêmio era entregue. Colombano disse à coluna que se divertiu bastante nessa pescaria fisgando vários pacus e dourados fora de medida, soltando-os em seguida. “É uma pena que o Pantanal não tenha sido fechado por uns três anos, para que os peixes pudessem crescer”, comentou.
De fato, muitos pescadores (eu inclusive) não se animam mais a fazer pescarias de grande porte na região: os peixes estão muito pequenos, quase ninguém consegue sequer completar a cota permitida de transporte, o que torna o custo-benefício da viagem desinteressante.
A bela paisagem pantaneira continua lá, felizmente intacta, mas os veteranos já a conhecem. Pescador quer é pescar de verdade, sentir a emoção de um grande dourado na outra ponta da linha. O velho Pantanal já não é o mesmo nesse aspecto.
Só para servir de reforço para essa tese: o peixe com o qual o Colombano venceu a disputa na chalana não foi um jaú, pintado ou mesmo cachara: foi um simples pacu um pouco mais crescido – o suficiente para lhe conferir a vitória.
Pacu igual ao do Colombano, eu e minha turma pescávamos vários por dia, na década de 90, por exemplo, só para ficar num período mais próximo. Decididamente, é preciso tirar os petistas de ar condicionado do Ibama e do Ministério da Pesca. E tenho dito.
