O banho do Wilsão e a onça do Luisinho no Rio Paraguai

20 de Agosto de 2025

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O banho do Wilsão e a onça do Luisinho no Rio Paraguai
 Dois episódios da recente pescaria dos fernandopolenses em Porto Murtinho se destacaram entre o festival de “causos” que surgiram durante a viagem na chalana “Xaraiés”.
 O primeiro deles, como não poderia deixar de ser, envolve o Luisinho Angeluci. Ele e o Eduardo Sanches dividiam o mesmo bote na pescaria. O piloteiro era um desses paraguaios calados que conhecem o rio como a palma da mão.
 Certo dia, ao enveredarem por um coricho, o Eduardo, que viajava na proa, estava distraído e não notou, mas o experiente piloteiro percebeu a pintada deitada num barranco. Chamou a atenção do Luisinho e apontou na direção da onça, mas o nosso amigo, com aquela agilidade típica de quem já rompeu há muito a marca dos três dígitos da balança, demorou a se virar e a fera entrou no mato.
 A essa altura da narrativa – feita pelo próprio Luisinho – aparteei e perguntei: “Mas você viu ou não viu a onça?”. E ele: “Olha, a onça mesmo não cheguei a ver. Mas vi o capim se abrindo à sua passagem, e a ponta do rabo esticado para cima...”
 O outro episódio aconteceu com o Wilson Mantovani, que também está “um pouquinho” acima do peso. Quem já viajou em chalanas sabe que os banheiros dos apartamentos costumam ser pequenos – e a porta do box do chuveiro, menor ainda.
 Resumo da ópera: a barriga do Wilsão não passava na portinhola. Entretanto, o empresário logo desenvolveu um estratagema para resolver a questão: ensaboava a barriga e a “deslizava” para dentro do box. Na hora de sair, a operação era repetida. E o pescador retirava o sabão da barriga na pia do banheiro...