Acabou nesta segunda-feira, 17, a maior greve bancaria dos últimos anos. A partir de hoje, quem precisar dos serviços bancários já pode sair de casa, sem medo de encontrar as portas dos bancos fechadas.
Em Fernandópolis, todas as agências, com a exceção do Bradesco, aderiram à greve que foi a maior dos últimos anos, atingindo 18 dias de paralisação. O fim do movimento aconteceu no dia em que a greve dos bancários atingiu o maior pico de paralisação dos últimos anos – mais de 42 mil trabalhadores. A federação dos bancos apresentou nova proposta ao Comando Nacional da categoria.
“Nossas reivindicações, em parte, foram atendidas. Pedimos um aumento de 12,8%, conseguimos um ajuste de 9%, mas conseguimos garantir nossos outros direitos que eram discutidos”, afirmou Paulo Francisco da Silva, diretor da sub-sede do sindicato dos bancários em Fernandópolis.
Os direitos que Paulo menciona garantirão aos bancários aumento real de salário, PLR – Participação nos Lucros e Resultados - maior e valorização do piso. Além disso, os bancos deverão acabar com o transporte de numerário por bancários, por questões de segurança, e com a publicação do ranking individual de metas, responsável por humilhações de assédio moral em muitos locais de trabalho.
O reajuste salarial de 9% representa aumento real de 1,5%. Os 9% também reajustarão vales alimentação e refeição, auxílio creche/babá e demais verbas salariais.
Dias parados
Segundo Paulo Francisco, o Comando Nacional dos Bancários também garantiu, junto à federação dos bancos, que não será descontado nenhum dia dos trabalhadores em greve. Pela proposta da Fenaban, haverá compensação desses dias no máximo até 15 de dezembro. O que não for compensado até essa data, será anistiado.
Correios
A greve dos Correios não atingiu Fernandópolis. Segundo a agência fernandopolense, todas as entregas estão em dia.