Em SP, homicídios dolosos caem 8,35% até julho

20 de Agosto de 2025

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Em SP, homicídios dolosos caem 8,35% até julho
O Estado de São Paulo teve expressiva queda nas ocorrências de homicídios dolosos nos sete meses iniciais deste ano. Foram 8,35% menos casos na comparação com o mesmo período de 2010. Isso representa 216 mortes a menos em 2011.
 Esses dados constam das Estatísticas da Criminalidade, divulgadas mensalmente pela Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP) da Secretaria da Segurança Pública. Até julho de 2011 ocorreram 2.370 homicídios dolosos no Estado, contra 2.586 até julho de 2010.
 Pelo sétimo mês consecutivo, o número de homicídios dolosos em São Paulo se mantém fora da zona considerada epidêmica pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – acima de 10 mortes intencionais por grupo de 100 mil habitantes/ano. A taxa de homicídios paulista até julho é de 9,75/100 mil habitantes.
 É a primeira vez na história recente que o Estado apresenta taxas de homicídios abaixo de 10/100 mil nos sete primeiros meses do ano. A taxa média de homicídios do Brasil é de 25/100 mil habitantes/ano.
 A CAP também comparou a variação criminal dos últimos 12 meses – de agosto de 2010 a julho de 2011 – com igual período anterior – de agosto de 2009 a julho de 2010. O estudo permite uma análise das tendências criminais mais consistentes. Nos últimos 12 meses foram registrados no Estado 373 homicídios a menos que em igual período anterior.
 Mortes no trânsito
 Outra consequência da redução dos crimes intencionais contra a vida é que as mortes no trânsito já superam por larga margem os assassinatos. Até julho, houve 390 homicídios culposos (sem intenção) decorrentes de acidentes de trânsito a mais que assassinatos. Foram, no total, 2.760 mortes no trânsito, contra 2.370 homicídios dolosos (com intenção).
Sequestros
  Os casos extorsão mediante sequestro mantêm-se em queda no Estado. De janeiro a julho de 2011 foram registrados 43 casos, seis a menos que no mesmo período de 2010. A redução mais significativa ocorreu no interior, onde os sequestros caíram de 18 para sete casos, até julho deste ano. Desde 2002, o número de sequestros caiu 80,9% no Estado, de 225 nos sete primeiros meses daquele ano para os atuais 43.
 De agosto de 2010 a julho de 2011, o número de sequestros no Estado caiu 22,09%, com 19 casos a menos. Foram registrados 67 sequestros nos últimos 12 meses, contra 86 no período anterior.
Roubos
 O número de roubos de cargas, em queda desde 2009, voltou a cair. Foram 196 casos a menos até julho, em comparação aos primeiros sete meses de 2010 – uma diminuição de 4,84%. A redução dos roubos de carga é capitaneada pela Região Metropolitana da capital, com 230 casos a menos. Em segundo lugar, vem a cidade de São Paulo, onde ocorreram 111 casos a menos que no mesmo período do ano anterior.
 Nos últimos 12 meses, houve diminuição de 204 roubos de carga, em relação ao período anterior, queda de 2,79%.
 De janeiro a julho, os roubos (roubos em geral) mantêm-se estáveis no Estado, com ligeira diminuição de 0,31% em relação aos primeiros sete meses de 2010. Houve uma redução de 431 casos, na comparação com igual período do ano passado.
Nos últimos 12 meses, o número de roubos caiu 2,02%, com 4.788 casos a menos. A redução é liderada pela capital e cinco das nove regiões do interior do Estado.
Os roubos a banco apresentaram queda de 8,33% nos últimos 12 meses, com 21 casos a menos. Foram 30 casos a menos na capital e 15 a menos no interior. De agosto de 2010 a julho de 2011, foram registrados 231 casos no Estado, contra 252 no período anterior. Fernandópolis
 No município de Fernandópolis, as estatísticas apontam que apenas os roubos e furtos de veículos aumentaram nos primeiros sete meses deste ano em relação ao mesmo período no ano passado. Os demais delitos mais comuns caíram e os homicídios tiveram o mesmo índice (um caso em cada período). 
 De janeiro a julho de 2010, houve 499 casos de furto em Fernandópolis, contra 428 ocorrências este ano. Os roubos subiram de 25 para 35, enquanto que os furtos de veículos cresceram de 41 para 50. Já os roubos de veículos (mediante violência ou grave ameaça) caíram de cinco para apenas dois casos.