Pensando em Fernandópolis II

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Pensando em Fernandópolis II
Diante da repercussão e da importância que requer a recuperação da saúde financeira da Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF) se faz necessário que a diretoria atual se manifeste e abra seus registros contábeis para que a real situação venha a tona.
De posse dos números levantados na sua totalidade e veracidade é que seria possível uma negociação/renegociação com os credores, no sentido de dar fôlego para que no longo prazo a FEF consiga saldar seus compromissos de ordem tributária/fiscal, trabalhista e empréstimos no setor financeiro.
Uma rápida manifestação da FEF demonstrando que quer ser ajudada facilitará e muito para que as forças de Fernandópolis se mobilizem no sentido de buscar a saída desejável para solucionar os problemas existentes.
É importante que nenhuma informação seja sonegada, ou seja, desde a origem do problema, sua evolução, quais foram as tentativas de resolução.
A sociedade precisa saber com detalhes a partir de quando a FEF deixou de ser auto-suficiente, porque foram feitos tantos empréstimos e quais suas garantias, os recursos foram investidos na melhoria física e do corpo docente?
A distribuição generalizada e indiscriminada de bolsas de estudos foi feita com critério e dentro da capacidade e da finalidade de ajudar os menos favorecidos, ou foi para permutar apoio político e votos na eleição de 2008?
Não quero acreditar que a Prefeitura Municipal esteja passando pelo mesmo processo de desmando, com aumento injustificável no número de funcionários e criação de novos cargos.
O alerta é para que tanto o Legislativo quanto o Judiciário que tem a função de fiscalizar fiquem atentos ao crescimento da dívida pública, que poderá se tornar impagável comprometendo assim as futuras administrações.
Não há crescimento e desenvolvimento atualmente em Fernandópolis que justifique o déficit existente.
E continuemos PENSANDO EM FERNANDÓPOLIS