Pelo jeito, a idéia inicial do Osmar, da Gama Pesca e Náutica – a de transformar sua loja num ponto de encontro dos pescadores – vai funcionar.
No último sábado, pudemos constatar isso. Eu, o Welson Olegário e o José Lucheta, a quem convidei para comer o prometido sashimi na loja de pesca.
Logo que chegamos, fomos bem recebidos pelo André, conhecido como “Tio Chico”, filho do Osmar. Na cozinha, quem estava preparando o sashimi? O Haru, ex-proprietário daquele pesque e pague que existia em frente à Cantina do Morini.
Ora, o Haru é PhD em culinária japonesa, e o sashimi agradou até mesmo ao exigente paladar do advogado e chef de cuisine Welson, que rotulou o prato de “campeão”.
Enquanto isso, na sessão de armas, Lucheta examinava com ar de entendido as carabininhas de pressão (na verdade, descobri que atirador conta mais lorotas do que os pescadores). Enquanto isso, uma enorme TV exibia vídeos de pescarias de tucunaré de dar água na boca.
Eis aí, enfim, uma boa pedida para esta manhã de sábado: uma visita à Gama Pesca e Náutica, lá na Avenida Angelo Del Grossi.
Para encerrar, uma história do inesquecível Tochinha: uma vez, ele estava no rancho do Rio Grande com a família. Tinha prometido levar os pais para pescar. Pôs os velhos no banco central do barco, voltados para a proa.
Quando deu partida, não percebeu que o motor de popa estava engatado. O barco deu um salto e derrubou Tochinha na água, seguindo em alta velocidade em direção ao meio do rio.
Sem olhar para trás, o casal de anciães gritava: “Devagar, Tochinha! Devagar, Tochinha!!” Só que o Tochinha tinha ficado uns 500 metros para trás...
Felizmente, o motor afogou. Um irmão do Tochinha pegou outro barco e foi buscar os velhos, em pleno “canalão” do Rio Grande!
