Gutinho Sisto: “Quem está fazendo contas deveria mostrar o quanto ganhou no passado”

20 de Agosto de 2025

Compartilhe -

Gutinho Sisto: “Quem está fazendo contas deveria mostrar o quanto ganhou no passado”
Em aproximadamente 30 dias, a população de Fernandópolis deverá conhecer o resultado da Expô 2011, segundo o empresário Gustavo Sisto, presidente dessa edição. “Quero apresentar o balanço em aproximadamente 30 dias, mas já posso adiantar que 96% dos fornecedores já estão pagos”, afirmou Gutinho. Ele convidou a vereadora e presidente da Câmara Municipal de Fernandópolis, Creusa Nossa, para ver as notas e o pré-balancete.
 O empresário assumiu a presidência da festa apenas três meses antes do evento, o que amedrontou grande parte da população local, pois uma polêmica envolveu a renúncia do ex-presidente da festa.
 Gutinho assumiu, desenvolveu e encerrou o evento. Mas não está feliz: “Recentemente, um site local publicou uma matéria mentirosa para tentar manchar a minha imagem e da minha comissão, mas só eu e quem trabalhou na Expô tem a noção do trabalho que fizemos e das brigas que tivemos para todo mundo ser igual na festa”, disse.
 O presidente até solicitou a CIDADÃO espaço para um desabafo. “Peço para que essas pessoas que só gostam de pôr fogo declarem quanto faturaram nas edições passadas, assim muitas dúvidas ficarão esclarecidas”, desabafou. Sisto faz questão de frisar que a festa foi desenvolvida sem nenhuma verba do Ministério do Turismo, que em quatro dias de festa a entrada foi gratuita e sendo que um desses dias foi pago pela prefeitura.
 “Não quero esconder nada de ninguém. Fizemos a festa em três meses sem verba do Ministério do Turismo, com quatro dias gratuitos e sem vários patrocinadores”, disse.
 A insatisfação é nítida no rosto de Gutinho. Para ele, se o “formato” da festa não mudar, sua experiência como presidente se restringirá à versão 2011 da festa. “Posso ter errado em alguma coisa, sou humilde em confessar, entramos na festa tendo que faturar R$ 2,8 milhões para pagar a festa. Se desse prejuízo eu que teria que pagar; se desse lucro tínhamos que doar. Minha filha nasceu na época da Expô e só agora eu consegui pegá-la no colo, é um desgaste muito grande para ter pouco reconhecimento, pessoas que criticam nem foram à festa”, desabafou.
 Segundo o empresário, o que salvou a festa foi a bilheteria. “Tivemos sorte da bilheteria da festa ter sido ótima, se chovesse em um dos principais dias teria complicado a nossa planilha”,afirmou.
 Uma das prioridades de Gutinho foi implantar na festa o conceito de igualdade. “Ninguém teve prioridade em nada, quem queria prestigiar o evento teve que comprar o ingresso, apenas deficientes tiveram 20 ingressos por noite, o que foi administrado pela presidente ADVF, Célia Mafra”, encerrou Gustavo. Na próxima edição de CIDADÃO, o empresário dará entrevista especial com mais detalhes dos resultados da festa.