As entidades que participaram da reunião com os vereadores tiveram opiniões diferentes em relação ao aumento de cadeiras na Câmara.
Na reunião que aconteceu na terça-feira, dia 26, no Palácio 22 Maio, alguns representantes foram favoráveis do número de 15, enquanto outros defenderam radicalmente a permanência de 10 vereadores no legislativo. Teve quem cogitasse também a possibilidade da eleição de 11 ou 13 vereadores para a próxima gestão.
O líder comunitário e ex- vereador Francisco Arouca Poço, que também esteve na Câmara, é contra o aumento. Para ele o aumento de cadeiras não é necessário e essa discussão é reflexo da atual administração.
Já o representante de bairro Adauto Cassimiro acredita que o aumento de cadeiras implicará num respaldo maior as famílias carentes da cidade, que receberão mais atenção do legislativo. Além da opinião sobre o aumento de vereadores, Adauto causou certo mau estar entre os representantes da Associação de Amigos e Clubes de Serviço ao afirmar eles não costumam acompanhar as sessões com certa frequencia: “não vejo representantes de entidades ou de clubes de serviço durante as sessões ordinárias. Quando foi discutido o assunto da UTI Neonatal ninguém apareceu por aqui”.
O representante da APAE de Fernandópolis Antonio Luiz Aielo defendeu os clubes de serviço da cidade e lembrou dos trabalhos que as instituições prestam a comunidade. O presidente do Rotary Clube Fernandópolis Celso Martins convidou a população para conhecer os projetos do clube: “para quem não conhece o nosso trabalho, estamos de portas abertas”.
Na reunião, os vereadores também receberam criticas a respeito do salário de aproximadamente R$4 mil, que recebem mensalmente. Segundo o Padre Deoclides Lolis, os vereadores deveriam abandonar seus empregos assim que fossem eleitos para trabalhar exclusivamente em favor dos interesses da população.
O empresário e ex-vereador Titosi Uehara se limitou em dizer que a decisão é de responsabilidade dos vereadores.
Em meio a tantas opiniões diferentes, o presidente da Associação de Amigos Toninho Assim não se manifestou e quando questionado, respondeu apenas que não tinha mais nada para esclarecer.
Após o debate de ideias, o assunto deverá retornar a Câmara. A votação está prevista para o começo do mês de maio.