Entidades divergem sobre aumento de cadeiras na Câmara

20 de Agosto de 2025

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Entidades divergem sobre aumento de cadeiras na Câmara
As entidades que participaram da reunião com os vereadores tiveram opiniões diferentes em relação ao aumento de cadeiras na Câmara.

Na reunião que aconteceu na terça-feira, dia 26, no Palácio 22 Maio, alguns representantes foram favoráveis do número de 15, enquanto outros defenderam radicalmente a permanência de 10 vereadores no legislativo. Teve quem cogitasse também a possibilidade da eleição de 11 ou 13 vereadores para a próxima gestão.

O líder comunitário e ex- vereador Francisco Arouca Poço, que também esteve na Câmara, é contra o aumento. Para ele o aumento de cadeiras não é necessário e essa discussão é reflexo da atual administração.

Já o representante de bairro Adauto Cassimiro acredita que o aumento de cadeiras implicará num respaldo maior as famílias carentes da cidade, que receberão mais atenção do legislativo. Além da opinião sobre o aumento de vereadores, Adauto causou certo mau estar entre os representantes da Associação de Amigos e Clubes de Serviço ao afirmar eles não costumam acompanhar as sessões com certa frequencia: “não vejo representantes de entidades ou de clubes de serviço durante as sessões ordinárias. Quando foi discutido o assunto da UTI Neonatal ninguém apareceu por aqui”.



O representante da APAE de Fernandópolis Antonio Luiz Aielo defendeu os clubes de serviço da cidade e lembrou dos trabalhos que as instituições prestam a comunidade. O presidente do Rotary Clube Fernandópolis Celso Martins convidou a população para conhecer os projetos do clube: “para quem não conhece o nosso trabalho, estamos de portas abertas”.

Na reunião, os vereadores também receberam criticas a respeito do salário de aproximadamente R$4 mil, que recebem mensalmente. Segundo o Padre Deoclides Lolis, os vereadores deveriam abandonar seus empregos assim que fossem eleitos para trabalhar exclusivamente em favor dos interesses da população.

O empresário e ex-vereador Titosi Uehara se limitou em dizer que a decisão é de responsabilidade dos vereadores.

Em meio a tantas opiniões diferentes, o presidente da Associação de Amigos Toninho Assim não se manifestou e quando questionado, respondeu apenas que não tinha mais nada para esclarecer.

Após o debate de ideias, o assunto deverá retornar a Câmara. A votação está prevista para o começo do mês de maio.