Com um investimento inicial de R$ 1 milhão, o Hospital de Base de Rio Preto inaugurou na última quinta-feira, 10, o mais moderno laboratório de patologia e análises clínicas do Noroeste Paulista, com equipamentos utilizados em países desenvolvidos. O laboratório será referência para 101 cidades da região.
Atualmente o laboratório do Hospital de Base realiza mais de 2 milhões de exames por ano, sendo que cerca de 70% são exames bioquímicos, que são exames complementares que devem ser analisados em conjunto com outros testes, como o hemograma e a urinálise, para auxiliarem o diagnóstico clínico.
A maioria desses exames era realizada manualmente, causando demora do resultado e estresse aos funcionários, já que o cuidado tem que ser redobrado, para evitar erros.
Com a inauguração do novo laboratório, todos os exames serão feitos através dos mais modernos equipamentos em nível mundial.
A estrutura física e de equipamentos é idêntica à utilizada no exterior. Teremos o melhor laboratório do Noroeste Paulista, afirma a Dra. Maria Gabriela de Lucca, responsável pelo laboratório central do HB.
Os exames e seus procedimentos serão os mesmos para os pacientes do SUS, convênio e particular. Um avanço e valorização para os pacientes do sistema público. Como os equipamentos são muito caros, o HB conseguiu adquiri-los por meio de comodato.
O sistema de ar construído é o exigido pela Anvisa e demais órgãos de saúde, com exaustão e filtragem de ar. A temperatura do ar também é controlada o dia todo. Isso evita a contaminação do ar, para que não interfira no resultado dos exames e não traga riscos aos funcionários.
Uma nova área de biologia molecular também foi implantada para realizar exames como hepatite, doenças virais e genéticas.
Com tudo isso, além dos pacientes, a economia da região tem muito que comemorar, já que o laboratório funcionará 24 horas por dia, alguns funcionários especializados já foram promovidos e novas vagas vão surgir durante o decorrer do ano.
Transplantados
Novos exames serão implantados, entre eles, o exame de dosagem de imunossupressores, que examina a ação dos medicamentos usados para diminuir ou impedir que o organismo apresente resposta imune, assim os leucócitos não irão combater ou defender o corpo.
Exames dessa natureza são comuns no tratamento de doenças auto-imunes, casos em que o sistema imunológico combate suas próprias células saudáveis, como pacientes que receberam transplantes, para evitar rejeição do novo órgão.
Esses exames eram feitos manualmente, e agora serão todos automatizados, proporcionando mais agilidade e segurança aos pacientes. Além disso, podemos fazer mais em menos tempo, o que é essencial para pacientes transplantados., conclui Dra. Maria Gabriela de Lucca.
