A Unicastelo, em parceria com o Residencial Brasitália, loteamento fechado localizado em Fernandópolis, está produzindo em viveiro aproximadamente 2.000 mudas de espécies nativas específicas para matas ciliares, que deverão recompor a antiga mata que margeava o Córrego Santa Rita, na área localizada entre as avenidas Sete e Onze. O viveiro está instalado no Campus Fernandópolis da universidade e conta com toda a estrutura e apoio do curso de Agronomia.
Esse projeto dá continuidade à recuperação da mata ciliar que teve início em 2004. Na época, foram replantadas 10.000 mudas entre a as avenidas Afonso Cáfaro e Onze. O projeto visa não apenas à recuperação das áreas degradadas, mas, principalmente, à aplicação de modelos de plantio que combinam diferentes variáveis, como espécies nativas mais adaptadas às condições edafoclimáticas do córrego Santa Rita e a distribuição espacial das diferentes espécies, imitando a condição encontrada, explica o engenheiro agrônomo Marcelo Romero, administrador da fazenda experimental da Unicastelo.
Esse estudo de recuperação ambiental foi elaborado pelo pesquisador e docente do curso de Agronomia Prof. Dr. Roberto Andreani, que executou a sua primeira fase, que acabou gerando uma série de publicações cientificas. Agora, o Prof. Dr. Marcelo Romeiro testa o modelo de maior eficiência e acompanha o seu desenvolvimento comparando com as matas originais e intactas que ainda existem na região.
Segundo Romero, o projeto de pesquisa do curso de Agronomia se tornou uma ação ambiental de grande impacto, recuperando áreas silvestres dentro do perímetro urbanos. O projeto por si só já seria inovador. Entretanto, existem ainda outras inovações também na sua implantação, destaca o agrônomo.