Que a agroenergia é uma realidade na região de Fernandópolis, é um fato incontestável. A grande questão para os próximos tempos é capacitar a mão de obra para lidar com toda a tecnologia que envolve o setor.
Num raio de 100 quilômetros em torno de Fernandópolis, existem pelo menos dezesseis usinas de etanol em operação e todas elas ávidas por formar equipes com excelência em conhecimento técnico da área.
Pensando nisso, a Unicastelo, Fundação Educacional de Fernandópolis, ETEC-Paula Souza, Grupo Arakaki e muitos outros parceiros realizaram de 26 a 28 de outubro a terceira versão do Congresso de Gestão e Agroenergia, que superou a marca dos setecentos participantes, em sua maioria alunos dos cursos de Agronomia, Engenharia Ambiental, Técnico em Açúcar e Álcool e Administração de Empresas, além de outros cursos e profissionais ligados ao setor do agronegócio.
Entre os palestrantes, grandes nomes como: Marcos Jank, presidente da UNICA, Celso Junqueira, presidente da UDOP, Luis Antonio Arakaki diretor do Grupo Arakaki, João Araújo gestor de empresas e Márcio Farah, da multinacional Syngenta.
Segundo Luis Antonio Arakaki, Fernandópolis está caminhando para se tornar um pólo do agronegócio. A região noroeste do Estado de São Paulo é considerada uma das últimas fronteiras paulistas de expansão das usinas de cana-de-açúcar. Esta análise baseia-se na constatação de que as regiões pioneiras do setor como Ribeirão Preto e Piracicaba já estão esgotadas e de que as regiões de Catanduva e Araçatuba estão consolidadas na produção de cana, afirmou Arakaki, que já deixou certa a realização do evento para o próximo ano.