Os candidatos mais engraçados e estranhos são um caso à parte das eleições. Polêmicos, carismáticos e criticados, eles rendem muitas histórias.
Em um apartamento simples de um conjunto habitacional em Ferraz de Vasconcelos, em São Paulo, por exemplo, mora Paulina Rosa de Souza Jacinto ou Grete Cover, candidata a deputada estadual pelo PTdoB.
Sem muitos recursos, ela usou o próprio dinheiro em sua campanha, feita de maneira bem informal e com a ajuda de amigos e conhecidos. Paulina diz ter decido ser candidata porque cansou das promessas não cumpridas de políticos.
Outro candidato apoia abertamente a pena de morte, tendo copiado o filme Tropa de Elite em sua propaganda eleitoral. Já Luciana Ribeiro Cruz, mais conhecida como Cameron Brasil e candidata a deputada federal por São Paulo pelo PTN, usou até mordidinha de lábio sensual na televisão para tentar conseguir votos.
A criatividade, de fato, parece ser o grande diferencial dos candidatos mais estranhos das eleições. Delegado Waldir, por exemplo, fez de seus segundos de propaganda eleitoral uma verdadeira demonstração de efeitos visuais e sonoros, usando sirenes, tiros, gato caindo pela tela da televisão e até patinho de banheira passando de um lado para o outro.
Estreante na política, o palhaço Tiririca obteve nestas eleições mais que o dobro de votos de Gabriel Chalita (PSB), o segundo candidato a deputado federal mais votado em São Paulo. Ao contrário do que muitos esperavam, ele não conseguiu superar Enéas na quantidade de votos. Com 1.353.367 votos ele não alcançou Enéas que conquistou mais de um milhão e meio de eleitores.