Na última terça-feira, a Prefeitura divulgou por meio de nota oficial este comunicado aos mutuários do Conjunto Habitacional CDHU-H de Fernandópolis sobre as razões do atraso da obra:
A Prefeitura de Fernandópolis reconhece o atraso na conclusão das obras do Conjunto Habitacional Fernandópolis H e apresenta os motivos que causaram o transtorno:
- A Sabesp, responsável pelo serviço de água e esgoto, não cumpriu o cronograma previsto para 30 de julho. A empresa já iniciou o trabalho e se comprometeu em implantar o serviço até o mês de outubro;
- A Elektro, responsável pelo serviço de energia elétrica, não cumpriu o cronograma previsto para a segunda quinzena de agosto. A empresa se comprometeu em implantar até outubro;
- A empresa contratada pela Prefeitura para oferecer tijolos e cimento para a construção dos muros atrasou a entrega dos materiais, devido ao aquecimento da construção civil. A situação já foi normalizada.
Devido à situação apresentada, a previsão de
conclusão das obras passa a ser a seguinte:
Galerias de águas pluviais: até 20 de setembro/2010
Asfalto: até 20 de outubro/2010
Observação: A cada dia de chuva são necessários outros três dias
para que o solo esteja seco e a obra reiniciada.
Sobre os 47 imóveis
O serviço de terraplanagem será iniciado a partir de 8 de setembro, com prazo
médio de 30 dias para conclusão, quando então começa a construção
dos 47 imóveis, que tem obras previstas para 75 dias de execução.
Entrega dos imóveis
O sorteio dos imóveis e entrega das chaves é de responsabilidade da CDHU, que tem previsão de entrega das 253 casas até novembro e das outras 47 casas até dezembro de 2010.
A prefeitura responsabilizou as empresas ELEKTRO e SABESP pelo atraso. Estas assumiram o atraso, mas alegaram que o não-cumprimento do cronograma foi devido à falta de uma documentação da CDHU.
A mutuária Fabiana da Silva Pereira mostrou toda a sua indignação, pois aguarda uma resposta da data real da entrega das casas durante meses e a resposta exata nunca vem.
Vejo assuntos sobre anel viário, novo parque industrial e outras coisas, mas acho difícil isso ocorrer, pois em vários meses as obras de 300 casas não foram concluídas e elas já estavam em andamento. E enquanto esse jogo de empurra não acaba, as famílias que aguardam a construção das casas continuam pagando aluguéis, concluiu Fabiana.
