Hoje se comemora o Dia Nacional do Voluntariado, que foi instituído no dia 28 de agosto de 1985, através da Lei nº 7.352, sancionada pelo então Presidente da República, José Sarney. A partir daí, o 28 de agosto é celebrado anualmente.
O brasileiro é muito solidário. O gesto de solidariedade faz parte da nossa cultura. Pesquisas recentes confirmam que um em cada cinco adultos é voluntário. Ou seja, é maior do que se pensa o número de pessoas que doam tempo, trabalho e às vezes até talento para ajudar a quem precisa.
O gesto solidário contribui para ajudar centenas de pessoas com dificuldades, resolver problemas e até melhorar a qualidade de vida da comunidade. É também uma grande oportunidade de fazer amigos, viver novas experiências, conhecer outras realidades. Nessa via de mão dupla, o voluntário doa sua energia e criatividade, mas ganha em troca contato humano, oportunidade de aprender coisas novas e ter a satisfação de se sentir útil.
As formas de ações voluntárias são bem variadas - iguais às necessidades de cada pessoa ou comunidade, não há fórmulas nem modelos a serem seguidos, alguns voluntários são capazes de olhar em volta, arregaçar as mangas e agir. Outros preferem atuar em grupo, reunindo os vizinhos, amigos ou colegas de trabalho, às vezes é uma instituição inteira que se mobiliza, seja ela um clube, uma igreja ou uma empresa.
É preciso olhar com bons olhos, valorizar e promover o voluntariado no Brasil. Com força de vontade e olhos voltados para o próximo, a comunidade solidária é capaz de incentivar e apoiar a criação de centros de voluntários - proporcionando melhor qualidade de vida ao próximo, sempre deixando claro que o serviço voluntário não gera vínculo empregatício.
Atualmente, as grandes empresas vêm aderindo aos programas de voluntariado - é um fenômeno recente e inovador. A mobilização dos funcionários para o voluntariado é uma nova maneira de concretizar a responsabilidade social da empresa.
O gesto solidário muda as coisas aqui e agora, não num longe futuro. Muda também quem doa e a quem recebe.
Ivete Neves, que foi voluntária da AVCC (Associação de Voluntários do Combate ao Câncer) de Fernandópolis durante sete anos e hoje comanda as equipes de voluntários, falou sobre sua recompensa.
Não tem dinheiro que pague saber que você está trabalhando e favorecendo um outro ser humano que precisa mais que você, argumentou Ivete.