Ednei Leandro Cuiabano, de 23 anos, foi condenado a 27 anos, 11 meses e 25 dias de prisão em regime fechado pelo assassinato de sua ex-amásia, Elen Aparecida Horácio da Silva, então com 16 anos, em dezembro de 2008, no Jardim Ipanema.
A sentença foi proferida pelo juiz Vinicius Castrequini Buffulin, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Fernandópolis, depois do júri que durou cerca de oito horas na quarta-feira, 11.
Ednei foi condenado por homicídio qualificado e aborto cometido contra Elen na madrugada de 16 de dezembro de 2008. Segundo o libelo acusatório, o réu chegou embriagado à casa do avô, o aposentado Natalino Leandro, onde vivia com Elen, e a esfaqueou na mama esquerda e no pescoço. Ela estava grávida de cinco meses. Em seguida, o criminoso fugiu do local. Dias depois, foi preso.
Durante o depoimento, Ednei confirmou ter sido o autor do crime. Afirmou que a Justiça só está vendo um lado da questão: para o réu, Elen não era uma santa, teve até passagem pela Casa Abrigo.
Os próprios parentes de Ednei confirmaram no processo a sua agressividade e garantiram que era consumidor de álcool e drogas. O homicida teria agredido todas as mulheres com quem se relacionou. Uma das vítimas chegou a se mudar de Fernandópolis para fugir de Ednei.
O promotor de Justiça Eduardo Querobim sustentou a tese do homicídio qualificado (motivo fútil). Os jurados quatro mulheres e três homens acolheram a tese do promotor. Por volta das 19h, a sentença foi lida no Salão do Júri Dr. Fernando Jacob.