Em reunião realizada na manhã desta terça-feira, com a presença de diretores do Boifrig, do responsável pelo relacionamento personalizado com o cliente da Elektro, Vinicius Crema, do prefeito de Fernandópolis, Luiz Vilar de Siqueira, e do presidente do Sindicato Rural, Marcos Mazeti, chegou-se a um acordo para o impasse que ameaçava o funcionamento do frigorífico.
A empresa reivindicava o fornecimento de 1440 KVA de energia elétrica ela estava recebendo 500 KVA, insuficientes para manter em funcionamento, ao mesmo tempo, as máquinas e as câmaras frias do Boifrig.
A Elektro argumentava que havia necessidade de um processo de recondutoramento troca dos cabos do linhão alimentador daquele setor da cidade e a colocação de postes mais resistentes devido ao aumento do esforço mecânico. Esse procedimento só poderia ser terminado em outubro, segundo a concessionária dos serviços de energia.
Na reunião, chegou-se a um final feliz: a Elektro se comprometeu a instalar, no próximo final de semana, os reguladores de tensão que proporcionarão 1100 KVA para a empresa, que já poderá trabalhar com essa capacidade a partir de segunda-feira, 2 de agosto. Com isso, estima-se que o frigorífico poderá abater 500 cabeças por dia.
No dia 15 de outubro, com a ultimação dos serviços, o Boifrig passará a contar com 1400 KVA, o que permitirá a capacidade plena de abate planejada 750 cabeças/dia.
Em matéria de primeira página, CIDADÃO denunciou o problema na edição de 24 de julho. Havia o risco de que o frigorífico fechasse as portas, já que o grupo iraniano que o dirige não estava conseguindo cumprir os prazos dos contratos firmados no exterior por conta da deficiência energética.
