O aposentado Reinaldo Nato mora em frente à escola Joaquim Antonio Pereira e praticamente sob a sombra da frondosa figueira que há décadas foi plantada em frente à escola.
Na manhã do dia 1º, por volta das 8h, Nato testemunhou um pequeno incidente: um caminhão, com carga muito alta, enroscou-se num galho transversal da árvore. O fato congestionou o trânsito da Avenida dos Arnaldos e obrigou dezenas de carros a dar ré e buscar caminhos alternativos.
O contratempo não foi dos mais graves, segundo o aposentado. O grande problema acontece quando galhos secos caem sobre os fios elétricos, derrubando-os. Isso expõe as pessoas ao risco de serem eletrocutadas, disse. Segundo ele, ônibus e caminhões-baú volta e meia se chocam com os galhos mais baixos.
Nato não é contra a árvore: o que ele quer é sua manutenção. Já conversei com o prefeito Vilar e com o diretor Ângelo Veiga, eles foram atenciosos e prometeram providências. Porém, até agora isso não aconteceu, disse. Na gestão da prefeita Ana Bim, até um abaixo-assinado foi feito pelos moradores da área.
A diretora de comunicação da prefeitura, Tatiana Brandini, explicou que, por se tratar de um trabalho eminentemente técnico, a poda terá que ser feita com o auxílio do Corpo de Bombeiros. Este, por sua vez, só pode agir mediante a expedição de um laudo de risco iminente pela Elektro, a companhia de energia. O diretor do Meio Ambiente, Ângelo Veiga, já pediu o laudo. Estamos aguardando a resposta, garantiu Tatiana.