O empresário Carlos Lima, coordenador geral do Pólo Logístico de Água Vermelha, usando a Tribuna Livre da Câmara, na última sessão, sugeriu aos vereadores a mudança de planos quanto ao novo distrito industrial a ser criado no município.
Em vez de ser implantado no local sugerido pela administração numa área entre Fernandópolis e Meridiano Lima propôs que os vereadores considerem na escolha o fato da implantação da Ferrovia Norte-Sul, cujo entroncamento com a Ferroban se situará no município, a apenas seis quilômetros da zona urbana.
Para Lima, faz muito mais sentido construir um distrito industrial no entorno do pátio de manobras da ferrovia: O desenvolvimento dependerá de logística, de multimodalidade de transportes, afirmou.
Depois da explanação do empresário, os vereadores Etore Baroni e André Pessuto, ambos da tropa de choque do prefeito Luiz Vilar, apartearam o coordenador para dizer que é hora de agir em silêncio, para evitar as sabotagens que o senhor sabe de onde vêm.
Lima retrucou o comentário de Baroni: foi ficando em silêncio que nós perdemos, entre outras coisas, o AME e o Hospital do Câncer, fatos que o senhor mesmo lastimou neste microfone.
Numa crítica velada ao deputado Vadão Gomes, Lima afirmou que ao ver que a ferrovia se tornaria uma realidade, um certo político deixou de ser o deputado do canal de irrigação para ser o deputado de ferrovia.
O vereador José Carlos Zambon elogiou a participação do empresário que fez uso, em sua exposição, de fotos e slides e se colocou à disposição para o que fosse preciso.