Zambon viu qualidades no imóvel, mas planta apresentada não bate com as medidas encontradas; Pântano acredita que há local melhor
Seis vereadores de Fernandópolis Maiza Rio, José Carlos Zambon (membros da Comissão de Obras), Dorival Pântano, André Pessuto, Creusa Nossa e Zarola do Sgoti estiveram na tarde de segunda-feira, 19, na área de 10 alqueires à margem da Rodovia SP-320 (Euclides da Cunha) que o prefeito Luiz Vilar de Siqueira anunciou como a escolhida para o novo distrito industrial do município.
A aquisição do imóvel dependerá da aprovação, pela Câmara, de projeto a ser enviado pelo Poder Executivo. Assim, os vereadores julgaram importante conhecer in loco a área pretendida, que, se aprovada, custará R$ 1,1 milhão aos cofres municipais, a serem pagos em 15 parcelas.
Um fator positivo foi imediatamente detectado: o imóvel tem boa visibilidade a partir da rodovia. O vereador Zambon, que é engenheiro e levou consigo uma cópia do projeto, disse que ele tem erros formais, especialmente quanto às medidas e confrontações, e que deverão ser feitas as alterações necessárias, antes que o projeto seja submetido à apreciação do plenário.
Os vereadores não sabem ainda qual será o custo de implantação da infraestrutura necessária. Segundo a assessoria municipal de imprensa, há cerca de 60 empresas interessadas em obter lotes no futuro distrito.
PRESIDENTE
O presidente da Câmara, Dorival Pântano, que também participou da visita, disse na última quinta-feira que a área tem alguns defeitos para a utilização como distrito industrial. O presidente explicou que ela fica depois do trevo da perimetral: Assim, quem for de Fernandópolis para o distrito, terá que ir até o trevo de Meridiano para fazer o retorno, afirmou.
Segundo Pântano, outros fatores negativos são a existência de uma pequena mata (intocável), a dificuldade para abastecimento de água, a grande perda da ordem de 30% - que acontecerá com a preservação da mata e abertura de avenida e o fato do imóvel estar na margem esquerda da rodovia, no sentido Fernandópolis a São José do Rio Preto.
Há outra área, maior do que essa, do lado direito e mais perto de Fernandópolis, que solucionaria de vez o problema, já que o próprio diretor (da pasta de Desenvolvimento Sustentável) Neoclair Morales afirmou que Fernandópolis tem demanda industrial para 14 alqueires. A área de 10 alqueires, com perda de 30%, só resolveria o problema pela metade, disse Pântano.
É quase certo que a área maior a que se referiu o presidente do Legislativo seja o sítio de 16,5 alqueires pertencente ao produtor rural Mauricio Bácaro. Esse imóvel fica exatamente ao lado do local onde será construído o trevo da futura Perimetral que ligará dois pontos da SP-320, desde a região da Incubadora Empresarial, passando ao lado da Unicastelo, margeando a ferrovia e retornando à rodovia, um pouco além da Brasilândia.