Greve une professores, funcionários da Saúde e delegados de polícia

20 de Agosto de 2025

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Greve une professores, funcionários da Saúde e delegados de polícia
As escolas estaduais paulistas estão em greve desde 5 de março, data que marcou também o início da vigília dos profissionais da Saúde, que decidiram, no dia 19, realizar a paralisação de 48 horas entre os dias 22 e 23 de março.
Agora, inconformados com a morosidade da reestruturação das carreiras policiais no Estado de São Paulo, os delegados paulistas também anunciaram greve.
Todas essas categorias têm data-base em 1º de março desde 2007, mas nunca receberam sequer correção salarial nessa data. É que, apesar de ter sancionado o projeto aprovado pela Assembleia Legislativa, o governo paulista não cumpriu a lei.
Representantes da Apeoesp (Sindicato dos Professores) e outras entidades do Magistério se reuniram na terça-feira, 23, na Secretaria Estadual da Educação para, mais uma vez, protocolar um pedido de audiência com o secretário Paulo Renato Souza.
No dia 26 de março, os sindicatos do setor prometem levar 100 mil professores ao Palácio dos Bandeirantes. O SindSaúde-SP reivindica também aumento do vale-refeição (congelado em R$ 4,00 há uma década para a maioria dos servidores públicos), jornada de 30 horas, implementação das diretrizes do SUS em São Paulo e fim das fim das Organizações Sociais de Saúde (OSS).
A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo reivindica a aprovação do projeto de reestruturação das carreiras da Polícia Civil. Os delegados estão em estado de mobilização e Assembleia Permanente desde o dia 10 de março, quando foi entregue ao governo documento com as reivindicações da categoria.