Inventado pelo Sr. Williard Bundy em 1888, o relógio de ponto veio
suprir a necessidade do empregador de controlar as horas trabalhadas
por seus funcionários, bem como para proteger os trabalhadores de
jornadas abusivas.
Hoje, os modernos relógios de ponto diferem em muito dos antigos
relógios de ponto manuais. A mais recente evolução no mercado, os
relógios biométricos, utilizam características físicas do
funcionário, como a impressão digital, para reconhecer e registrar
a entrada e saída de cada trabalhador.
A Agrícola Arakaki atualmente dispõe de 20 aparelhos de leitura
biométrica que atendem mais de 700 colaboradores. Eles utilizam a
impressão digital para registrar a entrada e a saída de
funcionários, inclusive dos que trabalham no campo, já que os
aparelhos são móveis e funcionam por bateria.
Segundo o analista de RH da empresa, Evaldo Botazzo, esse tipo de
dispositivo evita que um funcionário registre a entrada ou a saída
no lugar de outro colaborador. A utilização de impressão digital
limita de maneira muito eficiente as fraudes e erros, o que faz do
sistema altamente eficaz. Os dados são coletados e transmitidos
on-line, via GPRS (celular) e possuem um alto grau de
confiabilidade, explicou Botazzo.
Os relógios de ponto digitais são antes de tudo bases de dados que
se comunicam com outros computadores da empresa, permitindo agilidade
e precisão na emissão de folhas de pagamento, por exemplo. Com o
software adequado, o relógio é configurado facilmente, executando
várias funções, dependendo da necessidade da empresa e do tipo de
aparelho instalado.