Desde o último dia 8, os professores da rede pública de Fernandópolis aderiram à greve da rede estadual por tempo indeterminado. Na terça-feira, 25% dos professores da cidade pararam de dar as aulas. Na sexta-feira, esse percentual já ultrapassava 80%. Até agora todas as escolas contam com participantes do movimento, que teve a adesão inclusive de um diretor de escola - Mauro Bortolozo, da escola de Macedônia.
As escolas das cidades de Mira Estrela, Macedônia, Pedranópolis, Meridiano, São João das Duas Pontes, Estrela D´Oeste, Guarani D´Oeste, Ouroeste, Turmalina, Populina, Indiaporã, que pertencem à Diretoria de Ensino local também estão em greve.
Na tarde da última quinta-feira, os professores da cidade e região estiveram na sede do CPP em Assembléia Regional para definir a posição do movimento na região. A discussão serviu para levantar alguns pontos e decidir as reivindicações que seriam apresentadas em São Paulo no evento da APEOSP, que aconteceu na tarde de ontem.
Cerca de 40 mil professores lotaram a Avenida Paulista, na capital. As reivindicações são por reajuste salarial imediato de 34,3%, incorporação de gratificações e extensão aos aposentados, plano de carreira justo, garantia de emprego, contra as avaliações excludentes, revogação das leis 1093 (provão), 1097 (avaliação de mérito) e 1041 (faltas médicas), além de concurso público de caráter classificatório, contra a municipalização de ensino e contra reformas que prejudiquem a educação infantil, ensino fundamental e médio.